Apesar de ser uma festa tipicamente americana, o Halloween a cada ano que se passa tem sido mais comemorado por aqui. Lembro-me que, quando eu era adolescente – não faz muito tempo não, viu! – a festa era comemorada apenas nos cursos de inglês. Não se via a cidade toda caracterizada para esta festa.
Cresci indo as festas de Halloween no antigo curso de inglês na SCBEU, Recife. Era bem bacana ver aquela toda decoração de bruxas e afins. Tinha concurso de fantasias, danças, maçãs envenenadas, suco de uva, idas e vindas na casa das bruxas, enterro que desfilava pelas ruas ao redor da escola, com os amigos do defunto chorando. Muito divertido!
Hoje não tem mais a festa no SCBEU pois escola fechou, mas a cidade está repleta de possibilidades de se comemorar o dia das bruxas. Basta escolher qual ir.
Acho que eu ficarei em casa, jogada no meu bom sofá fazendo aquela duplinha que amo de paixão: pipoca+DVD ou assistindo ao filme Abracadabra, da Disney. Sabe qual é?
São três bruxas que foram banidas há mais de 300 anos, por prática de feitiçaria, e conseguem voltar porque seus espíritos foram evocados bem no dia das Bruxas. Tem uma parte em que elas ficam perdidas quando percebem que o dia da bruxa se transformou em festa. E para maior espanto, as crianças não têm medo de bruxa! Bom demais!
Tem um livro que a criançada curte bastante no hospital. Trata-se da mesma relação criança / bruxa / medo. É o “ERA UMA VEZ UMA BRUXA”, da Lia Zatz, da editora Moderna. A bruxa Hildegarda não aguenta mais morar no meio do verde, na floresta. Não achava mais graça em transformar príncipes em sapos (boa essa!). Decidida, pegou sua vassoura e saiu em busca de novas aventuras. Chegou à cidade e começou toda a confusão. Ela que nunca havia saído da floresta, ficou encantada com a cidade grande, cheia de lixo, prédios, carros, poluição. Pra mim, a Hildegarda era tan tan da cabeça! A dificuldade da bruxa é que seus feitiços passaram a não funcionar na cidade e as crianças deixaram de ter medo dela. O desenrolar desta história vale a pena ser lida. Leia aqui.
Como a festa está chegando, não tem porque não curtir o momento. Afinal, se as bruxas não existissem, os contos de fadas seria tão sem graça, eu acho!
Só não posso esquecer-me de desligar a campainha da minha casa. A criançada do condomínio fica serelepe pedindo doces ou travessuras. Meus filhotes (Angel e Pixel) agradecem.
Até a próxima!
Elaine Cunha
Imagem: Google.com