segunda-feira, novembro 29

Nasceram Contadores de Histórias!

Semana passada aconteceu o último encontro do processo seletivo de 2010. O encontro, chamado de "Conversa Viva", foi recheado de surpresas e muita alegria.


Ao entrar na sala, percebi que seria um encontro bem light. Não tinha as cadeiras habituais que estou acostumada a ver quando vou para as oficinas. Desta vez, estavam as almofadas no chão. É bom sentar no chão! Eu adoro!


Para começar, ouvi uma linda música! Liga o som!





" Se todos fossem no mundo iguais a você"


Foi com esta frase que a Graziela começou nossa conversa. Frase bonita, com um impacto poderoso.

Ela soube conduzir como ninguém um momento ímpar para todos que ali estavam presentes. Éramos pessoas comuns com sua rotina, seu trabalho, com seu afazeres que decidiram se dedicar a pessoas que não conhecem. Dedicar 2 horas de sua semana para alegrar "pessoinhas" merecedoras.


Fomos convidados a brincar de massinha. Com um bastão de massa, tinhamos que simbolizar algum sentimento ou atitude nossa que ficou mais presente/evidente durante todo o processo seletivo.  Todos fizeram e falaram sobre sua criação.


Eu fiz um Sol. O Sol como luz do mundo. Como uma oportunidade que Deus nos dá de sermos melhores a cada dia.  E como todo amanhecer traz uma luz, que eu seja esta Luz para alguém. Que alguém seja luz para mim. Que eu me lembre sempre que cada criança é única. Cada ser tem sua história, sua bagagem. Que eu entre no mundo deste pequeno ser através da contação de história. Que a criança me mostre a beleza, a pureza da vida. Que cada história seja como o SOL. Que brilhe, que esquente, que acalente! Se não deu certo com uma criança,que eu mude, buscando melhorar sempre! Afinal, cada criança é um sol, com uma nova oportunidade de iluminar.

Será que virei filósofa? Não, mudei minha visão de olhar o mundo!

Tivemos ainda uma analogia do nosso processo seletivo como de uma gestação. Dei-me conta que o processo todo durou 9 meses. Estava nascendo um contador de história! Creio que muitos daqueles que estavam neste processo se (re)descobriram como contadores de história. (como eu!) "Se todos fossem no mundo iguais a você", teríamos mais contadores de histórias. Teríamos mais voluntários. Como eu disse a uma amiga:  "você não precisa ir a hospital. Tem tantos outros lugares para se dedicar a alguem". Já pensou nisso?

E como "nasci", ganhei meu presente. Fui tomada por uma emoção sem tamanho!



Você imagina qual presente recebi? Meu avental definitivo e meu crachá de identificação. Saí de lá feliz da vida. Querendo contar a todos o que eu ganhei de presente ao nascer. Mas não podia. Tive que esperar todos os outros voluntários participarem deste momento. Surpresa não podia ser apenas para mim, não é?




Qual o próximo passo agora? Comemorar este nascimento com pessoas importantes que me apoiaram durante todo meu processo. Que venha a formatura!


Até a próxima!

Elaine Cunha




sexta-feira, novembro 26

Estive no Paraíso das Letrinhas

Ah! A feira de livro da USP... Eu estava ansiosa para ir. As outras vezes que fui ainda não era contadora de histórias. Ainda estou a suspirar por ver tanta opção bacana por lá.

Ontem foi um dia daqueles... Cheio de compromissos e um receio enorme de não conseguir chegar a tempo.

Chegamos à feira por volta das 14h30m. Não podia ficar muito tempo, pois maridão ainda tinha que ir trabalhar. Ao entrar, achei logo o stand da Brinque Book. Confesso que me perdi por lá. Aquilo é um paraíso. Paraíso das Letrinhas!

Peguei a minha lista e fui perguntando a vendedora:
"Cris, o que você tem de livros de sons?
"Oi, Qual você quer? Temos estes aqui"


Pronto, o juiz apitou: começou o jogo. Salvem-se quem puder!


Eu estava tão concentrada olhando os livros que não percebi uma presença inesperada no stand. Ao ouvir uma voz familiar, levantei meu olhar e... "Ilan Brenman, que surpresa você por aqui!" 


Foi minha fala espontânea para o autor que não conhecia pessoalmente. Você lembra que ele é o autor de um dos campeões de bilheteira (Até as princesas soltam pum) no hospital, não é? O bom mesmo é observar as reações das pessoas. O Ilan é "Gentem como a gente". Estava no stand ajudando a editora. Ajudando as pessoas a escolherem livros, vendendo, passando troco. Quem não conhecia, não saberia quem ele era.


Eu vi uma uma garota, com uns 10 anos, que ficou envergonhada quando o viu. Não quis nem conversar quando percebeu quem era ele! Somente após passar o susto do encontro, ela pediu um autógrafo no seu livro recém comprado. Muito bacana!  E você acha que eu não pedi o meu? Lógico que sim. Ele autografou dois livros para mim.


Ilan com um dos meus livros autografados.




Tenho certeza que o autógrafo terá uma grande repercussão no hospital. Imagina as crianças lerem? Chegar ao hospital e dizer: "Sabia que eu fui na feira de livros e encontrei o autor deste livro? Ele até autografou meu livro. Quer ver?" Ah, será um momento divertido! Imagina a possibilidade de reação da criança? 

E você acha que não fiz uma foto com ele também? Fiz sim!


Ah, preciso confessar um segredo. Na hora de pagar, se você estivesse comigo iria sorrir muito. Você sabe que eu dei uma "raspada no cofrinho" não é? Não tive tempo de trocar as moedas por cédulas. Foram R$35,00 só em moeda de R$1,00 e R$0,50. A Socorro (gerente da loja) jura que adorou para troco. Mas que eu me divertir contando as moedas com ela. Ah, isso sim. Tenho certeza que quem me viu lá também sorriu.


Sabe quando eu comprarei livros novos? Nem tão cedo. Só sei que esta feira é uma perdição!


Quer ver o que eu comprei por lá? Comprei 15 livros novos. Minha sacola mágica agora está super abastecida. E minha lista de desejos? Faltaram apenas 4 livros que nem procurei lá. Não tive tempo!

                            






E de presente para o maridão, Pedro e Tina. Você sabe porque eu escolhi este? Caso não, leia aqui



Ainda dá tempo de ir! Corre lá. A feira vai até às 21h de hoje, com mais de 40 editoras a sua disposição. Não faça como eu.  Vá com tempo!  Já que irá olhar muitos títulos. Livros muito bons, preços melhores ainda.


Até a próxima!

Elaine Cunha

terça-feira, novembro 23

Conheça o sensível contador de histórias Carlos Sereno

Esta entrevista do Carlos Sereno quem escutou pela primeira vez foi o maridão. Ele estava a caminho do trabalho e me ligou no celular falando afobado: "Laine, tá em casa? Liga rápido na Band News. Tá passando a entrevista do Sereno"

Entrevista é curtinha, por isso, quando eu finalmente consegui ligar o rádio.. já tinha acabado!

Não tive outra escolha a não ser esperar ser publicada no site da Band News.

Quer ouvir? Liga o som!  Tenho certeza que você gostará!


Até a próxima!

Elaine Cunha

segunda-feira, novembro 22

Fórmula para se criar um best-seller?

"Cada mergulho é um flash" Este era o bordão usado pela saudosa Mara Mazan na novela O Clone. Lembra que ela o usava  para enfatizar algo que aconteceu de diferente?

Lembrei-me dele ao pensar que cada dia no hospital para contar histórias, é um novo dia. Tudo se renova. Geralmente são crianças diferentes, com novo olhar, expectativa, desejos. E quando reencontro alguma delas, pode ter certeza que faço tudo diferente. Mesmo levando os mesmo livros, cada dia é um novo dia.

Você já sabe que "Até as princesas soltam pum" é o campeão de bilheteria para as meninas. Já os meninos, gostam muito da "Escola Mágica". As crianças pequenas curtem "Os Sons Divertidos e Apavorantes". Mas nossa conversa aqui hoje não é destes campeões acima, não. Na verdade, descobri um novo best-seller.

Há alguns dias, estive num shopping aqui pertinho de casa e, enquanto eu esperava o maridão me buscar, resolvi entrar na livraria Nobel. Entrei com a intenção de ver um livro de culinária (gosto também!), queria conhecer a obra antes de efetuar a compra. E depois que vi o referido livro, advinha pra onde eu fui? Acertou! Para a seção infantil.

A Nobel deste shopping, agora, tem uma área reservada para as crianças. Muito bom ver que a livraria se preocupou com este público. Sentei-me no chão (tinha aquele tapete emborrachado, sabe?) para desgustar os livros. Fui muito bem atendida pela mocinha da loja (esqueci o nome dela... Lapso de memória horrível, eu sei) que me indicou alguns livros.

Pedi um livro estilo pop-up para criança pequena. Eu estou com apenas um único livro assim. Sabe o que é livro pop-up? É um tipo de livro que ao abri-lo, a página salta na sua frente. É bem divertido para a criançada. Ela me mostrou alguns. Eu tive um "estalo" e pedi: "Você tem aquele livro-dedoche da Chapeuzinho Vermelho, da editora Ciranda Cultural?"

Ela não tinha apenas "Chapeuzinho Vermelho" como também "O Rei da Selva" e "Os Três Porquinhos e suas Casas". Li os três e comprei "Os Três Porquinhos..."

Fiz uma pesquisa de campo. Mostrei o livro ao marido, a minha mãe (pela web cam) e a  minha amiga Lilian. Todos aprovaram. Mas, e o meu público alvo?

Levei-o para o hospital e fiz o teste. Ao entrar no primeiro quarto, eram 3crianças: 2 meninos e 1 menina. Comecei pela Ester. Mostrei o livro-dedoche e começamos. Maravilhoso é pouco para te contar a reação dela. Ela bufou como o lobo mau, derrubou a casa, e ficou encantanderríma com a possibilidade de interagir com o livro-dedoche. Apesar de ter a mão pequenina, eu a ajudei a colocar os dedos nos porquinhos. Foi muito bom.

Depois de contar 3 histórias para a Ester, fui para juntos dos meninos. O Cleidisson, muito esperto, me pediu para escolher o livro que gostaria de ouvir a história. Eu entreguei a minha sacola mágica e... ele pegou qual? Imaginou? Sim, o livro-dedoche. E foi logo falando: "Eu sei esta história, posso contar para vocês?" Fiquei ali sentadinha ao lado deles rindo porque a intenção verdadeira era de manusear os dedoches. 

Nasceu mais um best-seller! Todas as crianças que visitei naquele dia quiseram esta história. Todas quiseram colocar a mão no livro, no dedoche, manusear os porquinhos. O olhar de admiração, da descoberta não tem preço. Na verdade tem sim, para mim. Custou-me  R$ 39,90 na livraria Nobel.

E para você, "Os Três Porquinhos e suas casas"

 
 
Percebeu que o livro-dedoche é de pano? Também foi novidade para as crianças. No final do livro, especificamente abaixo do nome "Read & Play" é onde fica a abertura para colocar a mão.
 
E aí, o que você achou do novo best-seller? Você aprova também?
 
Até a próxima!
 
Elaine Cunha

quinta-feira, novembro 18

Luz, câmera, ação!

Você já viu Contação de História com Teatro de Sombras?
 
Alguns contadores já tinham me falado do trabalho do Valter Valverde e quando vi o curso no Viva, fiquei esperando abrir as inscrições. Foram dois dias de encanto. Adoro luz, brilho, cores. Será que sou um inseto que não pode ver luz artificial que está lá voando perto?

Na oficina fiquei ainda mais maravilhada com a leveza do trabalho do Valter. Ele me apresentou ao mundo do teatro de sombra! - para dar um gostinho do que esperava por nós na oficina - ele nos contou uma pequena história no início. Vê aqui




Encantou-se como eu? Eu fiquei ainda mais curiosa!

Nesta oficina, deliciei-me com algumas histórias contadas pelo Valter. Confeccionei meu molde de “boneco” (um pássaro magrinho, magrinho). Como não sei desenhar preciso de aulas urgentemente, se eu quiser continuar com este trabalho de teatro de sombra. Aprendi a adequar a história ao teatro. Vi as partes importantes das telas para composição da luz. Enfim, sai da oficina repleta de dicas e de magia!

Minha porção criança está crescendo. Como é gostoso ficar sentada ouvindo este trabalho tão bonito!

Olha algumas fotos que fiz durante a oficina. 

Alguns moldes coloridos



Moldes preto ou cor natural


Sob a luz







Eu e minha criação



Depois de desenhado, cortado, montado...



Se quiser conhecer o Valter, ele fará  o espetáculo, com sombras, "Albertinho, O Menino Voador".  Neste domingo (21/nov), na Biblioteca Monteiro Lobato, Rua General Jardim, 485, às 11 horas, com entrada franca. A partir das 10h30 serão distribuídas senhas para a entrada no auditório.

O espetáculo conta a história de Alberto Santos Dumont, desde sua infância, até o seu feito maior, o prêmio ganho em Paris com o vôo do 14-bis.

E aí, vai ficar em casa em pleno domingão ou assistirá a apresentação?

Quer falar com o Valter, escreve um email para valtervalverde@uol.com.br.

Até a próxima!
Elaine Cunha

terça-feira, novembro 16

Mimos, mimos e mais mimos

Recebi uma visita super especial na minha casa este final de semana. Foi uma visita a la Prof Raimundo.. Vapt Vupt! Meu irmão chegou na madrugada da sexta e ontem já foi embora mesmo. Curtimos os dias como se não houvesse amanhã!

E sabe, o mais engraçado disso tudo? É que sempre que vem alguém da minha cidade natal, esta pessoa é o "atravessador" dos presentes vindos da família. Meu irmão trouxe uma mala com apenas 6kg de coisas dele e só Deus sabe o quanto de presente pra mim. 

Começou o desfile de presentes pela Bolsa Mágica de Contação de História. Design exclusivo. Feito com amor e carinho por Mãeinha.
Ela costurou, pintou à mão. Linda! Um charme!

Frente com meu Coração a mostra...  


 As costas com as Flores para exalar o perfume dos livros...





E os Dedoches então? Consegue advinhar qual história é?





Descobriu?Acho que quase todos!

Vamos na ordem:
1 - Os Três Porquinhos
2 - Chapeuzinho Vermelho
3 - Sítio do Pica Pau Amarelo
4 - Lampião e Maria Bonita (minhas raízes nordestinas!)


E alguns Livros.


E aí,será que EU gostei dos meus presentes? Nem preciso responder!

Agora é usar na próxima ida ao hospital!


Até a próxima!

Elaine Cunha

quarta-feira, novembro 10

Desvendando a mágica?

Não dizem que a "primeira impressão é a que fica"? Penso sempre nisso quando chego ao hospital para minha tarde de contação de histórias. Eu sigo pelo corredor, olho nos quartos, para ver e ser vista. Procuro despertar na criança o desejo de ouvir histórias.

Na semana passada encontrei o Derek, de 9 anos, no último quarto do corredor, do lado direito. Cheguei falando: "Eu soube ali no corredor que aqui tem um menino querendo ouvir histórias, é verdade?" Preciso falar que ele parou de brincar com seu carrinho para ficar comigo? Conversa vai, conversa vem. Vou começar a contação.


Para iniciar, pensei no meu campeão de bilheteria: A Escola Mágica




Uso sempre o livro para criar um vínculo com a criança. Ele (a criança) é O MÁGICO, eu apenas facilitadora desta magia.

E começa assim, em branco.




Quando ele joga o pó-de-perlimpimpim (ou qualquer outra palavra mágica que ela sabe), o livro ganha vida. Ele muda! Ele ganha rabiscos e fica em preto e branco.



E como o livro é magico, ele "fala" que não quer ficar cinza pra sempre. Quer algo mais. Que tal fazermos nova mágica para ver o que acontece? Ele mudou de novo! E agora com figuras coloridas!


Como o livro é Magico, não posso simplesmente colocá-lo de volta na minha sacola. Ele precisa "guardar seus poderes mágicos". Assim depois de usar a palavra mágica "volta ao normal", o livro voltou a ser branco e pode se guardado. Afinal, se eu o guardar sem esta etapa, ele "devora" as letras e desenhos dos outros livros. Ninguém quer isso, não é?

Encantamento! É desta na forma que eu conduzo a brincadeira. Não é uma receita de bolo que dá certo todas as vezes. Tudo vai depender da criança. O Derek, por exemplo, adorou e ainda me mostrou uma mágica que ele aprendeu na escola. E ainda me falou: "Se eu te mostrar como faço a minha mágica você me mostra a sua?"

Quer saber a mágica do livro você também? Se eu te contar, eu receberei uma multa do sindicato dos mágicos por saí por aí espalhando nosso segredo. Faz assim, procura o livro numa livraria e desvenda você


Existe outros tipos de livros mágicos: do corpo humano, das princesas... Basta deixar a imaginação fluir e esquematizar uma brincadeira. Será diversão garantida!

Até a próxima!


Elaine Cunha

segunda-feira, novembro 8

Você gosta de boneca?

Esta semana eu já tinha me programado para ir ao centro da cidade, especificamente, na 25 de março. Imagina aquela muvuca em pleno mês que antecede o Natal? É de pedir clemência mesmo. Que louca! Há quem diga que é para pagar todos os pecados. 

Minha intenção era comprar alguns itens para minha sacola mágica de contação de história. Um deles era a Boneca Russa. Você conhece esta boneca? 

Uma matrioshka, matriochka ou matrioska (em russo матрёшка ou матрешка, Matryoshka) ou boneca russa é um brinquedo tradicional da Rússia, constituída por uma série de bonecas, feitas de diversos materiais, ainda que o mais frequente seja a madeira, que são colocadas umas dentro das outras, da maior (exterior) até a menor (a única que não é oca). A palavra provém do diminutivo do nome próprio Matryona.(Fonte:Wikipedia)

Hoje, sai de casa no comecinho da tarde para fazer comprinhas básicas. Com o calor que esta fazendo (me senti plenamente na Avenida Conde da Boa Vista no Recife!), quis um sorvete. Até chegar à praça  de alimentação do shopping, parei numa loja japonesa e fiz a pergunta mágica: Olá, boa tarde! Você tem Boneca Russa? Para minha alegria, SIM! Olhos brilharam como de uma criança. Resolvi presentear a uma pessoa que iria amar: EU!

Foi amor à primeira vista. Apaixonei-me por minhas bonecas. Vi tantas mas preferi estas. Olha que lindas!



Agora eu quero "estreá-las". Quero contar histórias!!!

Até a próxima!

Elaine Cunha


sexta-feira, novembro 5

Livros podem ser divertidos?


Vi esta propaganda e achei muito legal. Fiquei pensando: Quantos dias demoraram para fazer esta montagem? Quantas tentativas de erro até chegar no ponto certo? Quantas pessoas envolvidas? 

Só sei dizer uma coisa. Ficou maravilhoso!









Propaganda genial da Bookmans Exchange 

Até a próxima!

Elaine Cunha

quarta-feira, novembro 3

Primeira vez!

Quando terminei meu treinamento, minha tutora Suzana teve uma missão: fazer o relatório do meu processo para a associação. Lógico que eu fiquei super hiper curiosa para ler, mas tranquila porque durante todo a minha aprendizagem, a Suzana conversava muito comigo. Eu tinha sempre os feedbacks, o que me ajudou bastante. No final do mês de setembro recebi um email assim:

"Cara Elaine,
Recebemos sua avaliação de treinamento e estamos felizes por você ter concluído todas as etapas do Processo Seletivo 2010. A partir deste momento você está liberada para atuar sozinha, utilizando o avental de treinamento. (...)"

Notícia excelente e tão esperada, não foi?

Porém, setembro não foi um mês apenas de alegrias não. Tive alguns contratempos no âmbito profissional, em que meu corpo não “agüentou o rojão”. Gripei, dor de garganta terrível (tempo aqui não ajudou nada!), febre e para ser bem original, minha coluna reclamou alguns dias. Fiquei quase um mês sem ir ao hospital.

Tempo... Tempo tudo cura e tudo organiza, não é?


Na última sexta feira foi a minha minha primeira visita já como contadora formada! Não tinha tutora, não tinha ninguém me acompanhando. Minha expectativa subiu aos céus novamente. Parecia que era meu primeiro dia de treinamento. Desde preparar minha sacola mágica (os meus livros), meu avental, bem como preparar a minha alma. Cheguei ao hospital e me dei conta do quanto aquele momento me fazia falta.

Ao entrar na ala infantil, olhei pelas janelas para identificar quantas crianças estavam por lá. Eram apenas 4. Decidi entrar no quarto onde estava o Caio que logo quis ouvir histórias. Ficou encantado com o livro "Escola Mágica". Meu recurso favorito para fazer o "quebra gelo". Este livro permite interação com a criança e eu conduzo como ele sendo o mágico da história!

Estávamos indo super bem, até que a enfermeira entra no quarto para fazer medicação intra-venal. Ele gritou, chorou, ficou aos prantos. Aquela cena me impactou muito. Fiz o que eu aprendi a fazer. Sai do quarto, deixando a enfermeira fazer seu trabalho. Sai de fininho. Fui interagir com as outras crianças, mas o meu pensamento estava no Caio.

Encontrei também o Juan (acredito que colombiano). Ele estava lendo gibi com a mãe e quando me viu passar quis ouvir histórias. Ele falando espanhol e eu português. Quem disse que a leitura não ultrapassa a barreira da língua? Lemos juntos o livro "Sons divertidos e apavorantes" inspirados pelo dia das bruxas que estava chegando. Foi maravilhoso ver o Juan rindo com cada página virada. A cada página, um novo som e alegria pela descoberta.
Antes de eu ir embora, voltei no quarto do Caio. Ele estava dormindo.

Sai da ala e fui ao refeitório. Não estava com fome de comida, estava com fome de oração. Nas sextas-feiras, tem missa dos enfermos sempre às 16h. Cheguei no finalzinho. Entreguei-me a oração. Meu pensamento o tempo todo no Caio. Entreguei a Deus aquele menino que, naquele momento, precisava de oração. Quando terminou a celebração, sai fortalecida. Meu papel como contadora de história voluntária em hospital é assim. Terá dias que surpreenderei. Terá dias que serei surpreendida.

Até a próxima visita!

Elaine Cunha

segunda-feira, novembro 1

Hora de "raspar" o cofrinho!


Recebi um email que fiquei muito feliz. Imagina o porquê? Quer saber?


Finalmente chegou a hora de "raspar" o cofrinho e ir me deliciar na Feira de Livro da Usp.

Serão várias editoras com desconto de 50% nos livros.

Nem preciso dizer que minha "lista dos desejos" já está prontíssíma, não é?

Vamos às compras! Você vem comigo?

Até a próxima!

Elaine Cunha