Para você é Leite. Para a criança é VIDA!

Você gosta de criança? Se a resposta for positiva que tal ajudar uma com apenas R$ 12,99? 

É o seguinte, a Instituição Vale dos Lírios, que auxilia crianças e famílias carentes da região de Diadema-SP, precisa de nossa ajuda. Cento e quarenta e quatro crianças necessitam de leite em pó.

Pensando nisso, Lênia, Aline e eu, convidamos vocês para, mais uma vez, juntarem-se a nós nesta corrente do bem. Quer saber como?

Clique no link da DrogaRaia , na busca escreva LEITE NINHO, depois selecione o Leite Ninho Instantâneo (R$ 11,99). 

Ao se cadastrar coloque como seu endereço (que será o de entrega):

Rua Arciprestes de Andrade, 755 -  Ipiranga

CEP: 04268-020 - São Paulo/SP 

O preço já com o frete para o CEP acima ficará por R$ 12,99.

Programe a entrega para durante a semana (segunta a sexta). Já que no endereço da entrega, só tem pessoas em horário comercial. Muito importante este detalhe!

Este endereço é da Patrícia Bongiovanni Brunieri, a Paty (pessoa que conta com nossa ajuda para ajudar às crianças). Ela tem como juntar todas as latas. 

       No dia da entrega, planejamos fazer uma manhã de brincadeiras e contação de histórias, momento em que será feito o registro fotográfico para compartilharmos a alegria com vocês. 

Caso você contribua, avise por e-mail (alinecalldas@yahoo.com.br), assim acompanharemos o número de doações. Ah, se quiser participar da entrega com a gente, em janeiro de 2012, é só falar. Quando tivermos definida a data, entraremos em contato.

Uma outra forma de ajudar é repassando este pedido aos seus amigos. Afinal, "vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois, pra melhor juntar as nossas forças...".

Doe leite, doe vida! Vem com a gente!

Antes que eu me esqueça...quer ver o resultado da primeira campanha que fizemos? Foi um sucesso! Clique aqui e veja!  =)

Abraço fraterno!

Elaine Cunha

Contadores de histórias: um exercício para muitas vozes

Durante o meu caminho de Contadora de Histórias percebi que ler é fundamental. Não apenas os livros de histórias, mas também livros de formação. Hoje eu trago uma dica de livro. "Contadores de histórias: um exercício para muitas vozes"

Organizado pela Benita Pietro, este livro tem "objetivo aproximar o debate entre literatura e oralidade, valorizar a arte de contar histórias como uma das atividades constituidoras de identidade cultural dos povos e promover o intercâmbio nacional e internacional em torno do tema." Cada contador que escreve, nos fala um pouco das influências que as histórias exercem em suas vidas.

Sabe o que é melhor? A Benita Pietro disponibilizou download gratuito do livro. Vale a pena baixar e ler. Conhecimento compartilhado é muito melhor, não é?

Um agradecimento especial a Benita pela autorização para compartilhar aqui no Caminhando este belo trabalho.

Fica a dica de leitura!

Até a próxima!

Elaine Cunha

Que história é essa?

Conhece o programa "Que história é essa?" da xará Elaine Gomes?

É um programa infantil transmitido, ao vivo, pela AllTv,  todos os sábados 10h às 12h. São  apresentadas muitas histórias narradas pela Elaine Gomes e convidados, que interage com os internautas e com a platéia de crianças no estúdio!

 

Olha a alegria! Eu estarei lá  no próximo sábado, dia 26 de novembro a partir das 10 horas da manhã! Anota aí na sua agenda!

Para assistir ao  programa, você pode acessar direto este link aqui. Abrirá a página com o chat. Aproveita e manda um recadinho ao Vivo.

Quer ir fazer parte da platéia ao vivo? É super fácil! Só enviar um email para  quehistoriaeessa@alltv.com.br e se inscrever!

Aguardo você no "Que história é essa?"

Até a próxima!

Elaine Cunha

Muitas emoções

Ah, quanta coisa boa aconteceu na sexta-feira! Foi um dia repleto de maravilha. Comecei o dia indo ao hospital, como toda sexta-feira, contar histórias. Reencontrei amigas que não via há bastante tempo. Contei histórias, brinquei, pulei... fiz um bocado de coisa divertida!

Levei 50 caixinhas de giz de cera para o projeto "Minha história com o Papai Noel". A professora Geane recebeu com muito carinho nossa doação. E ainda estou me preparando para levar mais coisas. Estou separando os brinquedos!Se você quiser ajuda, ainda dá tempo. Só falar comigo!

Depois da visita, fiquei sentadinha no banco na frente do hospital esperando Arlete chegar porque íamos ter a segunda rodada de histórias. Lá estava eu, quietinha, sozinha, pensando com meus botões. Até que ouvi:

-Oi, você é contadora de histórias?

Sorrindo falei: -Sim, sou.

- Você é a Elaine Cunha?

Com meu coração já disparando, quase pulando do peito, respondi: - Sou sim.

- Eu sou o pai da mocinha das flores!

Eu preciso de falar da emoção que me tomou conta do meu ser? Ai, que alegria de ter notícias da linda mocinha das flores. Bem verdade que se eu fui encontrada pelo pai, signfica dizer que ela estaria no hospital, não é? Bem verdade, também, que ela segue com seu tratamento firme e forte.

Ficamos ali conversando sobre a vida, tratamento, andanças, perdas, ganhos... Não tenho palavras para te dizer. Lembrei-me do meu primeiro post aqui no Caminhando que eu escrevi assim:

"Qual, então, o papel do Contador? É ele quem leva todas essas possibilidades. Ele leva um final feliz!Aprendi, também, que não tenho como saber, nem como medir,o impacto causado na vida do outro pela história. De como a história irá impactar a minha pessoa. Só experimentando pra saber"

Sim, não tenho noção de como irá impactar a vida do outro. Até que este outro chegue pertinho e fale assim:

"Muito bom o trabalho de vocês. A Gabi gostava muito da visita de vocês. Ela ainda tem a foto que fez sua. Ela procurou e achou na net o que você escreveu dela. E até comentou lá"

Veja aqui o comentário que ela fez no Canal do Voluntário. 

E continou: 

"Os cabelos dela já estão crescendo. Você sabia que ela pediu para cortar e eu que cortei? Ela se divertiu enquanto eu cortava"

Enquanto o pai falava, eu viajei pela minha memória e recordei com tanta alegria e carinho aquela linda mocinha que tem uma força interior incrível! Lembrei-me das brincadeiras, da história da visita, das fotos divertidas com seu ipad que fizemos. Fiz uma foto que ficou com rosto todo retorcido. Esta eu queria rever! Muito bom! Das tentativas de cantar música do "sapo não lava o pé".

O pai voltou para o hospital para concluir processo de alta da mocinha e eu, fiquei ali sentada com uma alegria imensa no coração. Eu quis abraçar a Gabi mas não tive força de me levantar e ir...

Se meu dia pudesse terminar ali, eu já estaria com sentimento de missão cumprida. Mas ainda tinha uma tarde inteira pela frente. Preciso de uma pausa para água. É desculpa minha para enxugar aqui meu rosto...

...

...

...

Pronto. Eu já estou preparada para a tarde. Você está?

A sessão de histórias na tarde foi na Escola Pitukinha. Levei "Nicola, a borborleta de uma asa só" na minha sacola mágica e Arlete, com "O caõzinho Bugs" e aprontamos muito por lá!

Arlete e o Bugs

Nicola querendo voar

Será que a lingua de vocês é maior do que a do sapo?

Vamos nos espreguiçar igual a Nicola?

Nicola e Jano enviaram um presente para vocês

Borboletas!

Um dia lindo com tanta criança linda

Uma das brincadeiras que Arlete fez foi "Eu vou andar de trem"

Como sempre, não sei dizer quem mais se divertiu.

Você acha que o dia acabou? Antes de voltar para casa, passei nos Correios para pegar a cartinha com os mimos que a Raphaela Oliveira do blog "Doce Encanto" me enviou para a campanha  "Corrente do Bem".

Rapha, obrigada!

Muitas emoções para uma única sexta-feira, não é?

Dia intenso e muito abençoado. 

Só tenho que agradecer ao Pai que, pelo meu amor pelas histórias, me permitiu conhecer mais pessoas. Cada pessoa fazendo fazendo parte de uma única história: VIDA!

Até a próxima!

Elaine Cunha

Sabedoria de Avó

Hoje é sexta-feira! Dia de contar histórias no hospital. E ainda de quebra, como segundo turno, na escola com Arlete. Ela ainda me fez um pedido especial: "Você conta Nicola?" Eu aceitei e também pedi as borboletas. Tudo para fazer bonito para as crianças, não é? 

Então, acredito que quando você estiver aqui lendo, eu estarei fazendo uma das coisas que mais amo: contar histórias!

E para fechar a sexta com chave de ouro, deixo uma pequena história. Recebi de minha tia Vilma e compartilho com você.

Sabedoria de Avó...  
             

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:

- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra lhe contar. E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!

Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.

Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.

Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.

Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.

Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito... " Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça-o por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.

A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!

Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.

Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles a amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

Desconheço o autor.

Texto recebido pela Internet.

Até a próxima!
Elaine Cunha

Contos Cascudos

Conheci o "Grupo Mosaicos" por indicação de outro grupo maravilhoso "Os Tapetes Contadores de Histórias" . Vou te dizer, é tão bom ouvir histórias tão bem trabalhadas, não é?

Por isso, indico a você um projeto caprichadinho que o Grupo Mosaico realizou. "Contos Cascudos" é uma série de programas de narração histórias para rádio. São contos populares do Brasil e do mundo. Com música instrumentais ou canções. São 24 programas (24 histórias) de 15 minutos. E sabe quem apresenta cada conto? A tartatuga Ajapá! Com mil anos e conhecedora de muitas histórias, ela  nos apresenta os contos de uma forma muito encantadora. 

Lindo o projeto. Vale a pena conhecer, ouvir, encantar-se e divulgar. Afinal, se não divulgarmos as coisas boas por aí, como as histórias iram sobreviver?

Puxa o banquinho, liga a caixinha e aperta o play!  Clica aqui  e prepare-se para a viagem. Divirta-se!

Até a próxima!

Elaine Cunha

Minha história para Papai Noel

Quando chegava o mês de Dezembro, eu adorava escrever a cartinha para Papai Noel pedindo meu brinquedo de Natal. Acho que quase todos nós, quando criança, fez isto também, não é?

E esta semana, eu tive o prazer de conhecer o projeto "Minha História para Papai Noel" que é realizado há alguns anos pelas professoras da classe hospitalar no Hospital Infantil Darcy Vargas, hospital que eu conto histórias voluntariamente.

O objetivo do projeto é trabalhar a escrita textual com as crianças que estiverem internadas no hospital.  As professoras escrevem junto com as crianças as cartas. Caso a criança não saiba escrever ou seja bebê, a  mãe poderá escrevê-la junto com a professora.

Nesta carta, cada criança fala um pouco de si, de seus sonhos, conquistas e desejos para 2012. Elas não pedem o presente, como eu fazia. Como falou a fisioterapeuta Carol: "o presente é consequência" da carta.

Veja esta carta, da pequena Vitória:

Se você quiser ser doador neste projeto, você pode escolher um dos itens para doação nesta lista abaixo. Os brinquedos serão distribuídos por faixa etária. Observe na carta que esta é o número 120 e colorido em roxo (6 a 8 anos e 11 meses) e rosa (menina). Tudo será separado e categorizado pelas professoras. Assim, não é necessário que o presente seja embrulhado em papel de presente, ok?

Sua doação poderá ser entregue no Darcy Vargas. De segunda a sexta, das 09 às 16h. Nos sábados 26/11 e 03/12 serão plantão de recebimento. Você poderá ir das 10 às 13h para entregar seu presente. Chegando ao hospital, você liga no telefone das professoras (que eu carinhosamente chamei de "Hotline" do Papai Noel) que a professora recebe seu presente.

Maiores informações sobre o projeto:

Telefone: (11) - 83275653 de segunda a sexta das 8 às 17h. 

Email: natalnohospital@gmail.com

Data limite para entrega do presente é no dia 5/12 pois a entrega será no dia 10/12, ok?

E nós, contadores, também participaremos desta festa. Teremos nosso arrastão e, também, ação especialmente preparada para este dia. Surpresa para as crianças!

Posso contar com você? Divulgando e doando também? 

É isso aí, a união fazendo diferença!

Até a próxima!

Elaine Cunha

A menina dos cachinhos de chocolate

Minha sexta-feira começou assim:

"Hoje tem histórias? Tem sim, Senhor!
Hoje tem reunião? Tem sim, Senhor!
Hoje tem gostosuras? Tem sim, Senhor!
Hoje tem belezuras? Tem sim, Senhor!"

É, teve tudo isso mesmo. Quer ver, só?

Com minha sacola mágica, segui para o hospital.  Chegando no quartos, poucas crianças ... leitos vazios... Algumas crianças dormindo, outras em procedimento médico...

Cris e eu entramos no quarto com duas crianças. Cris com uma menina e eu, com um menino. Cada uma lendo para uma criança, com seu livro, na sua viagem... De repente, aconteceu:

- Ei, tia! Tia! - falando bem baixinho na porta. 

Eu estava de costas para a porta e não ouvi. Até que falou mais alto. 

- Ei, Tiiiia! 

-Oi, tudo bem com você?

Balançando a cabeça com sinal afirmativo, continuou:

- Tia, você vai contar histórias para mim?

- Vou sim. Qual quarto você está? 

- Ali. -Apontando para o lado esquerdo com o dedo indicador. 

- Tá certo. Quando eu sair daqui eu vou lá, combinado?

- Tá bom.

- Qual o seu nome? 

Correndo pelo corredor falou: - Fabrícia!

Sim, visitamos a Fabrícia. Uma menina linda de 5 anos que, literalmente, foi atrás da história. Ao entramos no quarto dela, ela logo foi para sua cama. Com toda independência de uma menina de 5anos, disse a mãe que não precisava de ajuda para subir na cama. Puxou a escadinha e puf, subiu. 

 O livro escolhido para a doce menina foi "Cachinhos de ouro" da Ana Maria Machado. Cris contava a histórias e nós duas, Fabrícia e eu, brincando com os sons da história. 

Quando a doce menina, de cachinhos de chocolate, embarcou na história. Com o livro na cama, vendo as ilustrações quando viu o bebê urso chorando, perguntou:

- Por que ele tá chorando?

- Vamos descobrir? - Respondeu a Cris e continou a leitura. 

E logo depois, lá estava eu igual ao Bebê urso chorando porque esta sem mingau e com cadeira quebrada. Fabrícia na maior gargalhada. Queimamos nossos dedos no mingau quente, comemos os pote de gulosemas, geleia, gelatina... Eu, quer dizer, o bebê urso chorava demais.. e a menina, rindo, mãe rindo, e e Cris rindo...

Vou te dizer, muito bom mesmo esta interação. Como nos fortalece! Saímos de lá com certeza que a menina ficou super bem e muito feliz. Uma gostosura!

Tivemos ainda reunião para acertamos nossa ação de Natal. Estamos nos organizando para fazer uma festa linda. Já já eu posto aqui o projeto que estamos apoiando, ok?

Ah, levei também três livros para o "Book Crossing Blogueiro" que escrevi aqui no Caminhando no post Leitura Salva, Sim!

Escolhi três livros meus. Foram eles: 

Deixei também um recadinho! Afinal, se eu encontrasse algo na rua, deixaria num local responsável pelo "achados e perdidos". 

Eram três livros. Arlete levou um para deixar no metrô; a professora da Brinquedoteca Geane ficou com outro para deixar no ônibus. O terceiro eu  deixei na recepção do hospital. Sentei, tirei da minha bolsa, deixei do meu lado e sai. Passei pela recepção alguns minutos depois e lá estava o livro, no mesmo lugar. Fui para reunião. Quando acabou e passei por lá novamente... plim... já tinha ganho asas e voou. Quem levou? Não sei! Mas espero que ele seja liberto novamente por aí, não é? Afinal, não devemos segurar o amor pela leitura! 

Até a próxima!  

Elaine Cunha

Leitura salva, sim!

 

Quando você pensa em um manifesto, o que te vem a mente?

Fui ver no Wikepédia, e lá tem assim:

"Na literatura, define-se Manifesto como um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para uma determinada ação. Estrutura relativamente livre, mas com alguns elementos indispensáveis: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s) autor(es) do manifesto, local, data, assinaturas dos autores e simpatizantes da causa."

E passeando por aí no mundo digital, vi um manifesto muito bem pensado e muito bem executado. Sobre a importância da leitura. Eu, confesso, não sei se teria coragem de ler como é proposto no vídeo. ler assim, do nada, no ônibus? Só de pensar, minhas bochechas ficaram ruborizadas. Você pode até não acreditar, mas sou tímida. Sim, sim. Contadora de histórias tímida? É a mais pura verdade. Quando eu falo que quando eu conto história é a minha catarse, você agora acreditaria?

Ontem mesmo, eu estava conversando com a Arlete (nossa líder no hospital) e tocamos num assunto super interessante. Quando muitas vezes, nossa atuação no hospital é assim: levamos uma sacola mágica repleta de livros que, às vezes, volta mais leve. Presenteamos os pequenos com os livros . E, ao chegar em casa, já buscamos comprar o mesmo livro para repor nossa sacola?

"Se nós incentivamos a Leitura. Não vamos deixar o livro para a criança?" Arlete

É, por isso, eu digo.. Quando vi o manifesto, lembrei-me também da ação do Instituto Pro-ler. No dia do livro, foi pedido envio de frases com "a importância do livro em minha vida". Eu escrevi assim:

"Sempre gostei de ler. Mas o real prazer aconteceu quando me tornei contadora de histórias. Abrir o livro é como abrir um baú da imaginação. Capaz de me levar para qualquer lugar, ser qualquer pessoa, e mais do que nunca, conhecer mais da nossa tradição. Viva a leitura que transformou minha vida!" 

Eu acredito no poder da leitura! Até porque para eu narrar eu preciso antes de tudo ler, não é?

Não esquecendo do manifesto que falei desde o começo. Veja o "Só a leitura salva" produzido pelo Marcos Felipe. Vale a pena! Puxa o banquinho, liga a caixinha e aperta o play!

Manifesto - Só a leitura salva from Marcos Felipe on Vimeo.


Aderi a 3ª Edição do Bookcrossing Blogueiro, proposto pela Luz de Luma. Bem verdade, que postarei em atraso... mas a intenção vale, não é? Sexta-feira quando for ao hospital contar histórias, eu libertarei meus títulos.

Agora eu te pergunto, você pode ler mais? E você, pode libertar algum livro por aí?

Até a próxima!
Elaine Cunha

E no sábado, como foi?

No último sábado eu tive o prazer de debutar em livraria. E numa livraria maravilhosa: a Kuka Livre. Num lugar super aconchegante, caprichadíssimo, repleto de bons livros e de brinquedos educativos. Com uma atmosfera criada para as narrativas, com puffs e almofadas, tem lugar melhor? 

Na presença de clientes e de amigos, brinquei, narrei, cantei, sorri e me divertir muito.  Quer ver só?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E que tal ver os vídeos das histórias? Puxa o banquinho, liga o som e aperta o play! Para você:

"Nicola, a borboleta de uma asa só", da Mila Viegas.

Para ver as outras duas histórias que narrei ("Dona Baratinha" e "A Festa no Céu", acessa aqui. Sei que você ai dizer que já ouviu Dona Baratinha, mas vou te confessar, com crianças brincando como foi neste dia, não tem coisa melhor. Pode ouvir de novo!

Agradeço ao José e a Ana Paula pelo espaço aberto para minhas narrativas. Agradeço também a Arlete que gravou todos os vídeos. Muito obrigada mesmo!

Para mim, foi uma tarde mágica. Repleta de bichos e muita emoção!

Até a próxima, 

Elaine Cunha