terça-feira, fevereiro 21

E como foi o festival no CCBB?

Lembra do II Festival de Contadores de Histórias no CCBB que eu falei aqui no Caminhando?

Eu tive o prazer de prestigiar no primeiro dia. Foram cinco horas de histórias. Foram nove apresentações. Contadores de histórias com vários estilos e formas bem diferentes de narrar. Foi maravilhoso!

O Sábado começou com o grupo do CCBB Educativo. Eles narraram vários contos budistas. Os contos eram do livro do Ilan Brenman: 14 pérolas budistas. Veja aqui o arquivo disponibilizado pela Editora Brinque-Book. Você poderá ler três histórias do livro. Vale a pena conferir!

Depois, um show a parte do Eduardo Leite com a história que amo de paixão, "O pote vazio" . Ele brincou com o nosso imaginário ao plantar a semente da verdade. E o Ricardo do CCBB Educativo acompanhando deu um encanto. Fiquei ainda mais apaixonada pela história de fala da verdade recompensada!


Surpreendente ainda foi Isadora Borges na história "O abanador mágico do Tengu". A história sem palavras (já que a contadora de histórias é deficiente auditiva) prendeu a atenção de todos. O uso do objeto para mostrar a personagem foi maravilhoso. Outro fato muito emocionante foi uma menina contando a mãe o que ela estava entendendo da história. Esta pureza, este encantamento é o que o contador de história não pode se esquecer. Nunca!


Você consegue imaginar uma Orquestra feita com material todo reciclado e a plateia como parte integrante desta mesma orquestra? Esta foi a proposta do André Pereira na "Orquestra Natural do Ciclo das Águas". Ele entrou no palco, pegou um vidro achando que teria água. Daí, começou a envolver o público nos sons a fim de "surgir" água. Ele entregou, aleatoriamente, a algumas pessoas no plateia para fazer parte da orquestra. O som saia do material mais improvável. Era garrafa pet a bujão de gás! Eu mesma ganhei um chapéu acho que com tampinhas! Pensa então na bagunça e alegria que tomou conta do auditório do CCBB! Empolgante demais!



A Débora Kikuti com sua história " A Cerejeira" foi um dos melhores momentos do festival neste dia, para mim. Sua forma de  narrar é deliciosa. Eu vibrei a cada sílaba, palavra formada. Muito gostoso de ouvir e vê-la narrando. Quer curtir também? Puxa o banquinho, liga a caixinha e aperta o play!





Tivemos ainda a Cia Ópera da Mala, Tatiana Henrique do Rio De Janeiro que veio especialmente para  o festival; A Cia Prosa dos Ventos. Sabe foi tanta gente bacana... difícil falar. O melhor mesmo é sentar e curtir. 

Pena que acabou! Agora é chamar esta turminha maravilhosa para curtir novas histórias por aí! 


Até a próxima!
Elaine Cunha

Um comentário:

  1. Oi Elaine,
    que bacana que foi o festival!!!!
    Também acredito no poder transformador dos livros!
    Beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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Elaine Cunha