Desde que o ano começou, minhas visitas ao hospital, para contar histórias, vem acontecendo sempre aos sábados. E não foi diferente, neste último final de semana! Sábado pela manhã, eu e a turma
Entre as visitas que fizemos, a que me chamou mais atenção foi da menina Ana com 4 anos. Vendo os contadores entrarem no seu quarto, ficou animadíssima. Mas, nós fomos surpreendidos. Ela não quis ouvir. Ela quis contar nos contar a história!
A Ana bem que quis livro de princesa, mas como ninguém naquele dia uma história na bolsa, ela escolheu outro livro. Sabe qual ela escolheu? De monstro! "O Grúfalo" da Julia Donaldson, da editora Brinque-book.
E quando uma criança quer contar a história sem saber ler, o que ela faz? tic tac tic tac. Ela cria a história a partir das ilustrações. Então, ela começou, folheando as páginas:
" Era uma vez... um pássaro na floresta... que encontrou com um rato... que ficou conversando com a a ... Que bicho é este?(apontando para o desenho)
- Raposa.
Tá. E continuou: - Ratinho ficou conversando com a raposa..."
Ali, ao seu redor, estavam sua mãe e mais quatro contadores de histórias que estavam curtindo demais aquele momento. É muito bom quando uma criança nos dá a oportunidade de entrar no seu mundo imaginativo. A história criada ficou bem divertida. Até porque, se você parar e pensar um pouco, é na visão infantil. De como a criança percebeu o que aconteceu com os personagens através da ilustração.
E quando chegou no final da história... saiu um sonoro:
"E a história acabooooou!"
Se você não conhece o livro "O grúfalo" acessa aqui e ouve a história.Observa também a ilustração, ok?
A doce criança ainda ganhou uma brincadeira de mágica! Lembra do livro "A escola mágica" que já comentei aqui no Caminhando? O Chico fez uma dinâmica tão interessante.
O livro é composto de página brancas, preto e branca e, finalmente, colorida. Ao pedir para a Ana fazer a mágica, Chico foi mostrando livro branco, sem histórias, sem desenho. Depois, com mão direita, ela fez novamente a mágica e plic... apareceu desenhos preto e branco.
E agora, para fechar com chave de ouro, Chico fez uma observação para a etapa final da mágica. Como normalmente a mão esquerda é onde as crianças tem os acessos (para medicação) acoplados, ele fez uma alusão que a mão esquerda era a mais mágica. Justamente por ser a mão que leva a medicação para tratá-la, curá-la; ela tem mais mágica!
Este momento realmente foi grandioso. Ela fez a mágica e o colorido surgiu. Ela parou. Ficou ali olhando para sua mão, seu acesso, o livro colorido... Não preciso dizer que ela ficou mais serelepe ainda, preciso?
É. Estava na hora de ir embora. Saímos do quarto e voltamos ao nosso quartel general (briquedoteca) para conclusão de nossa visita. Mas a Ana? Bom, para ela aquela história teve gosto de quero mais. Ela saiu correndo ao nosso encontro e me falou que gostou e queria mais. É difícil dar tchau quando temos bons momentos, não é?
Até a próxima visita ao hospital!
Elaine Cunha
Elaine o legal de tudo é saber que em outro andar estavam outros contadores com outras alegrias e vivências como esta, do EU ACREDITO, saí do Hospital por saber que o A.14 anos realizou o transplante. Feliz demais da conta. Beijos
ResponderExcluirQue fofa essa menina não???? Fiquei curiosa sobre a historia, li a sinopse, quero ler a historia completa,kkkkk
ResponderExcluirbeijo amiga linda !
Gilberta Sobreira
Sabe... quando vc conta suas experiências no hospital dá a maior vontade de estar lá também??
ResponderExcluirbjbj
Beta
A cada dia uma surpresa!
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