Como contadora de história que sou... tenho uma bela história para você! E ela começa assim:
Esta história não é um conto, é uma história real, acontece a toda hora e é muito natural.
De Paris à Conchinchina
Do Polo Norte a Sevilha
todos os bebês começam do tamanho de uma ervilha.
Um belo dia, a moça dona da casa amanheceu enjoada e foi ao médico.
De Paris à Conchinchina
Do Polo Norte a Sevilha
todos os bebês começam do tamanho de uma ervilha.
Um belo dia, a moça dona da casa amanheceu enjoada e foi ao médico.
O médico examinou a garganta dela com uma lanterninha, mandou que ela mostrasse a língua e dissesse:
-AAAAAAAAAAA!
Não havia nada na garganta.
Pegou um martelinho e bateu no joelho da moça e a perna dela deu um pulinho.
Não havia nada com a perna da moça.
Ele ele pôs um funil na barriga da moça e ficou escutando.
- Será que eu estou com dor de barriga, doutor?
- Não - disse o doutor abanando a cabeça e continuou a escutar.
E sabem o que ele escutou? Um coraçãozinho pequenininho escondido no meio da barriga da moça dona da casa. Um coração-bebê que soava como um trenzinho...
-AAAAAAAAAAA!
Não havia nada na garganta.
Pegou um martelinho e bateu no joelho da moça e a perna dela deu um pulinho.
Não havia nada com a perna da moça.
Ele ele pôs um funil na barriga da moça e ficou escutando.
- Será que eu estou com dor de barriga, doutor?
- Não - disse o doutor abanando a cabeça e continuou a escutar.
E sabem o que ele escutou? Um coraçãozinho pequenininho escondido no meio da barriga da moça dona da casa. Um coração-bebê que soava como um trenzinho...
O coração da moca deu um salto de emoção. É que os dois corações , o grande e o bebê, pareciam cavalinhos apostando corrida.
A dona da casa saiu cantando e pulando pela avenida.
- Será que dá para perceber que eu agora tenho dois corações?
- Será que dá para perceber que eu agora tenho dois corações?
Ela dizia e ria e ria.
As pessoas olhavam para ela como se fosse um bicho raro.
As pessoas olhavam para ela como se fosse um bicho raro.
"Uma senhora que canta, pula e ri sozinha" pensavam muito espantados.
Mas ela não estava sozinha.
Ela levava um bebê novinho na barriga e já estava embalando seu bebê. (...)
Escolhi este trecho do livro "Um conto que não é reconto", da Ruth Rocha, para contar para você a alegria que invade o meu coração.
Sim,
estamos grávidos! Que alegria!
Por isso, tanta ausência, tanto sono fora
do comum, tanto enjôo...
Precisei desacelerar! Exatamente para me preparar
para a chegada do bebê. Não assumi novos compromissos enquanto não
terminasse meu delicado e sensível primeiro trimestre.
A pedido da família, não estive no hospital durante
estes últimos meses. Só contei histórias para gente grande nos cursos
que ministrei. E confesso, estou morrendo de saudades dos pequenos... E o meu pequeno? Ah, tenha certeza que já ouve muitas histórias!!
Bom, agora que você já sabe. Que tal comemorar comigo?
Até a próxima!
Elaine Cunha