Como eu falei aqui, junho é um dos meses que mais amo.Eu curto demais as tradições juninas. Afinal, cresci participando de tudo que fosse relacionado a festa dos três santos de junho.
E desde que cheguei aqui em Sampa, confesso que este período é um dos que eu mais sinto falta da terrinha (acrescento ainda na lista Carnaval e lógico, Natal). Então, quando eu tenho a oportunidade de reviver minha raiz nordestina eu fico muuuuuuito feliz.
E assim foi nos últimos dois sábados. Foram duas festas distintas, mas para mim, gratificantes do mesmo jeito. Quer saber quais foram?
No dia 16/06 aconteceu o "Arrastão da Alegria - São João" no hospital que atuo como contadora de histórias voluntária. E no dia 23/06, participei de uma narrativa junina na Kuka Livre. E hoje irei te mostrar a festa no hospital.
Bom, para quem está chegando aqui no Caminhando agora, vou te contextualizar um pouco. A festa que chamamos de "Arrastão da alegria" é uma ação de fomento a leitura. Nosso grupo de contadores de histórias voluntários realizamos a entrega de kits às crianças que estão em tratamento naquele determinado dia no hospital. Os kits variam de conteúdo pois cada "arrastão da alegria" tem um tema diferente. Porém, o kit contem sempre livro + giz de cera ou lápis de cor + desenhos de colorir + brinquedo extra. Então, com música, diversão e muita alegria, saímos de quarto em quarto, andar por andar, abordando as crianças levando cultura e diversão.
E neste sábado, 16/06, foi a festa de "São João". Foi uma momento especial. Esta foi a minha última participação nos arrastões deste ano. O próximo será em outubro, no Dia das Crianças, e eu não irei. Exatamente porque meu Pedro estará quase vindo para meus braços. Ficará super hiper mega difícil participar de uma festa com 8 meses de gestação, não é?
Eu ouvi de uma pessoa muito querida que nossas festas são todas iguais para quem vê a fotos.Eu fiquei pensando nisto. Será mesmo? É pode ser mesmo. Temos sempre os mesmos contadores, preparação dos kits, entrega deles, a cada festa com tema, estamos a caráter... É tudo igual!
Mas quem disse que a alegria vivida e compartilhada é igual? Quem disse que encontramos as mesmas crianças lá? Quem disse que nós mesmo não mudamos, crescemos, amadurecemos? Quem disse que ao terminamos esta ação, nosso "EU" é o mesmo antes desta festa?
É.. seria dizer que fazer festa aniversário também seria igual, não é? Afinal, toda festa tem bolo, refrigerante para comemorar com familiares e amigos...
Só posso te dizer uma única coisa: não tem preço ver o rostinho das crianças felizes, cantando, brincando.
É uma realização imensa quando conseguimos ver o sorriso de uma criança que
está em tratamento. É a consagração da pureza, da luta, do fazer o bem.
E que tal agora ver algumas fotos de nossa festa?
Agradeço ao Pai Celeste por um dia de alegria na vida de todos.
Agradeço as crianças que sempre me permitem voltar a ser criança.
Agradeço aos amigos que nos permitiram mais uma ação. Pois, de mão em mão, de pequenas doações da nossa corrente do bem, utilizamos as últimas caixas de giz de cera que ganhamos na "Corrente do Bem"!
Se você quiser nos ajudar, seja com qualquer tipo de material para as próximas ações, pode me escrever.
Até a próxima!
Elaine Cunha
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Elaine Cunha