Hoje é comemorado o Dia dos Namorados. Então, para os amantes, que tal uma bela história para animar seus preparativos. Garanto a você que depois de ler a história dos mitos Eros e Psiquê, seu dia ficará até mais colorido! Quer ver só?
Reprodução do quadro de William-Adolphe Bouguereau de 1895 Eros e Psiquê
Conta a lenda que a extraordinária beleza de Psiquê despertou o ciúme de Afrodite que encarregou seu filho Eros de atingir a linda jovem com suas flechas, fazendo-a amar o homem mais horrendo sobre a face da Terra. Amor ou Eros, de tão perturbado pela beleza de Psiquê, feriu- se com sua própria flecha e se apaixonou por ela. O deus ordenou então que o vento Zéfiro a transportasse para seu palácio e passou a relacionar-se com ela. Havia, porém, uma condição: Psiquê jamais poderia ver seu rosto ou saber seu nome, ou o perderia para sempre.
A jovem aceitou as condições e viveu feliz com seu amado até que suas irmãs, invejosas do romance, convenceram- na de que o amante misterioso era, na verdade, um monstro disfarçado que, cedo ou tarde, a mataria. Psiquê decidiu matá-lo; pegou um punhal para desferir o golpe, mas antes quis ver pela primeira vez a face do parceiro. Iluminou- a com uma lamparina, e só então descobriu que o objeto de seu desejo era o belo deus do amor. Embevecida, deixou cair no rosto dele um pouco de óleo quente da lâmpada. Eros despertou com fortes dores e, sentido-se traído em sua confiança, voou para longe, terminando o relacionamento.
Desesperada, Psiquê tentou o suicídio, mas foi salva pelo deus Pã. Segue em busca do amado até finalmente ter que recorrer à própria deusa do amor, a vingativa Afrodite, mãe de Eros, que prometeu facilitar a reaproximação com seu filho desde que a linda mortal cumprisse quatro tarefas praticamente impossíveis. Com a ajuda de seres mágicos Psiquê superou todas as provas.
A primeira tarefa era separar de um gigantesco monte de cereais as sementes de grão de bico, milho, etc., por espécie e durante uma única noite. Psiquê é ajudada pelas formigas, criaturas da terra.
A segunda tarefa era trazer para Afrodite flocos de lã de ouro que cobriam o dorso de carneiros selvagens ferozes. Nessa tarefa quem a ajuda é um caniço verde, que lhe murmura instruções.
A terceira tarefa é trazer uma jarra de cristal cheia da água da fonte que alimenta os rios Estige e o Cocito, ambos infernais; além disso, a montanha que teria que subir era guardada por serpentes terríveis. A ajuda nesse momento veio da Águia de Zeus.
Na quarta tarefa, Psiquê tem que descer ao mundo dos mortos e pegar a caixa com a beleza imortal de Perséfone, rainha dos infernos, para entregá-la a Afrodite; essa tarefa Psiquê cumpre sozinha apenas recebendo a orientação da Torre.
Ao voltar do mundo dos mortos ela não resistiu ao desejo de obter um pouco da beleza imortal e, curiosa, abriu a caixa. No mesmo instante caiu num sono mortal. Foi assim, desfalecida, que Eros a encontrou. O deus conseguiu despertá-la, conduziu-a ao Olimpo e suplicou a Zeus permissão para desposá-la. Comovido, o deus dos deuses autorizou a união, promoveu a reconciliação entre Afrodite e a jovem e ainda concedeu a Psiquê a imortalidade. Eros e sua amada viveram felizes para sempre e tiveram uma filha, Volúpia.
Para conhecer mais destes mitos, acesse aqui.
Até a próxima!
Elaine Cunha
Amo essa história, é linda né?
ResponderExcluirbj
Demais, Beta! De uma ammor que vence todas as barreiras porque é amor verdadeiro!
ExcluirBjos
Só o AMOR supera todas as barreiras. E que assim seja!!!
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