CAMINHANDO COM Cristiane Takemoto
Afinal, os Contos de Fadas Contribuem ou não para o Desenvolvimento das Crianças?
Olá pessoal! Estamos aqui para mais uma conversa sobre as
narrativas orais.
Em nosso primeiro encontro aqui no Caminhando e Contando, comentei
que desde sempre sou apaixonada por Contos de Fadas e por tudo que se relaciona
ao tema. Tal interesse me leva a incursões por diferentes fontes de informação.
Livros que abordam o assunto cientificamente e produções acadêmicas como teses
e dissertações são a base de minhas pesquisas todavia procuro manter a ‘cabeça
aberta’ e me interesso pelas mais distintas referências.
Nesses tempos de pós-modernidade líquida*, onde tudo é fluido e
rápido, o espaço virtual tem se configurado em terreno fértil não apenas para
divulgação de material de trabalhos como também de interação entre diferentes
pontos de vista e construção de possíveis parcerias. Ou não.
Neste amplo universo de investigação, nada deve ser excluído, pois
ainda que haja divergência, se ampliam as possibilidades de aprendizagem. Foi
assim que, em um recente tour por blogs que tratam do assunto, encontrei a
curiosa entrevista que trago hoje. Acho que ela pode nos ajudar a refletir
sobre nossa postura frente às tradicionais narrativas orais, contribuindo para a
construção de uma visão crítica sobre a literatura maravilhosa e de um
posicionamento bem fundamentado.
A referida entrevista foi publicada em 29/06/2010 na webpage da Folha de São Paulo e também pode ser encontrada aqui no endereço e, antes de iniciar o nosso diálogo a partir dela, considero de extrema importância esclarecer alguns aspectos:
Primeiro, gostaria de deixar explícito meu respeito ao entrevistado
e ao direito que ele ou qualquer pessoa tem de ter sua própria opinião sobre
qualquer assunto, inclusive sobre os Contos de Fadas. Nesse caso em especial, a
julgar por suas credenciais e respostas, o entrevistado demonstra competência
para discutir o assunto e seus argumentos serão tomados como objeto de reflexão
sobre o tema.
Segundo, como não conheço pessoalmente nem entrevistador nem
entrevistado, lembro ao leitor que esta matéria foi veiculada em uma mídia de
ampla circulação sendo, portanto, um conteúdo público, daí a importância de analisarmos
as colocações relacionadas aos Contos de Fadas e pontuarmos os aspectos
coincidentes e divergentes da nossa perspectiva, ocupando aqui o lugar de interlocução,
após as respostas do entrevistado, grafada em azul e indicadas pelo CT.
*Para conhecer essa terminologia e sua perspectiva sobre a
atualidade, leia Zygmunt Bauman.
*
Folha - Para o senhor, contos de fadas não são benéficos?
Zenon Lotufo Jr. - Um dos problemas é que se generaliza, como se qualquer dessas histórias tivesse papel positivo. Muitas levam ao conformismo, usam o medo como forma de dominação e apresentam crueldades incríveis.
Zenon Lotufo Jr. - Um dos problemas é que se generaliza, como se qualquer dessas histórias tivesse papel positivo. Muitas levam ao conformismo, usam o medo como forma de dominação e apresentam crueldades incríveis.
CT - Curiosa esta
posição: conformismo, dominação e crueldade. Na minha visão, exatamente por não
se conformar, a Branca de Neve foge, a Cinderela chora, a Chapeuzinho
desobedece e a Bela Adormecida mergulha em um sono depressivo. O que é válido
lembrar é que nem todas as pessoas reagem da mesma maneira. Entendo que se
conformar é ficar alienado e agir como se a situação fosse satisfatória e não
percebo esse tipo de postura nos personagens dos contos. A atmosfera romântica dos contos não
significa necessariamente conformismo, mas sim um recurso literário de construção
do contexto e da identidade do leitor/ouvinte
com os personagens.
Quanto à dominação e
crueldade, esses são temas bem atuais. Partidos políticos dominam as massas com
seus discursos demagogos e assistencialismo, a mídia impõe hábitos e
necessidades fúteis e multidões sucumbem ao individualismo galopante. Vivemos
em um tempo em que serial killers e
canibais se fazem presentes em diferentes países, sem falarmos da crueldade
sistemática do atendimento à saúde pública e da fome nos países menos desenvolvidos.
Tudo bem real!
Considerando-se a diferença
entre a realidade medieval europeia e o contexto de vida em pleno mundo
globalizado, o leitor/ouvinte dos contos é apenas preparado para conviver e
superar as agruras da vida. Tudo bastante crível.
Até as versões "suavizadas"?
Os contos de fadas sempre foram adaptados às características de cada época. Os irmãos Grimm fizeram isso. Mas há autores que dizem que eles domesticaram os contos, que deveriam voltar a ser como eram. E eram muito cruéis. Não há provas de que a criança se beneficie disso. Esses contos surgiram em uma cultura em que o medo era moeda corrente. Todo mundo vivia com medo.
Os contos de fadas sempre foram adaptados às características de cada época. Os irmãos Grimm fizeram isso. Mas há autores que dizem que eles domesticaram os contos, que deveriam voltar a ser como eram. E eram muito cruéis. Não há provas de que a criança se beneficie disso. Esses contos surgiram em uma cultura em que o medo era moeda corrente. Todo mundo vivia com medo.
CT - Aqui,
gostaria de destacar três pontos:
1.
O que o entrevistado coloca como “domesticaram os contos”, entendo
como adaptações naturais ao processo de evolução da vida em sociedade. A meu
ver, tais adaptações preservam a essência das histórias e as tornam pertinentes
aos diferentes costumes de cada época. O pouco que talvez pudesse ser perdido
nessa prática é automaticamente resgatado pela longevidade dos contos. Ou seja:
se por um lado, algumas passagens são alteradas ou omitidas, por outro, o
simples fato das histórias continuarem acessíveis remete os interessados às
versões originais.
2.
As provas vão depender da fundamentação teórica e das convicções de
cada um. Quem pesquisa e busca estudos sobre o tema, vai perceber que as
crianças que interagem com as histórias tem maior desenvoltura em diversas
áreas. Linguística, psicoafetiva, cognitiva, sociocultural e em muitos outros
aspectos. No final desse estudo, o leitor poderá encontrar uma ampla lista de
autores que oferecem e reiteram as comprovações dos benefícios das narrativas
de contos de Fadas para as crianças. Mas há quem não admita tais comprovações.
3.
A cultura do medo foi típica apenas de uma época? E o que se pode
dizer sobre o nazismo, a guerra fria, a repressão em países com ditadura, a
violência gerada pelo tráfico, as milhares de guerras e guerrilhas, o ataque de
11 de setembro, desastres e catástrofes, a violência contra mulheres e crianças
e todo tipo de abuso que sempre existiu e continuará existindo? O medo é uma
sensação reativa e natural aos estímulos que podem ameaçar o indivíduo, fazendo
com que ele fique em estado de alerta. É um elemento importante para que se reconheça
os limites e para que se possa evitar situações de perigo. Ele é inevitável e, dentro da normalidade,
lidar com o medo gera autoconhecimento e fortalecimento da personalidade da
criança.
Hoje, também vivemos com
medo...Sem dúvida, mas é diferente pensar na Europa dos séculos 13 ao 18,
com a cultura da culpabilização
por meio da religião, as pestes, as guerras, a fome. Os contos de fadas de que
estamos falando surgiram nesse contexto e em grande medida reforçavam esse medo
para manter a obediência das pessoas. Em geral, culpavam as mulheres e as
crianças (quando eram curiosas e desobedientes) pelos problemas.
CT - Concordo que
os cenários são diferentes, mas se por um lado antigamente havia culpabilização
pela fome, transmissão de doenças, etc, hoje nossas crianças convivem com
muitas pressões: desde muito cedo precisam aprender a lidar com a necessidade
de serem ótimos alunos, para se encaixarem em “medidinhas certas”, para serem
vitoriosos nos esportes e por aí vai. E quando o resultado não corresponde à
expectativa? O que acontece? Frustração e culpabilização de alguém! Isso porque
não estamos falando de famílias com situações de alcoolismo, violência
doméstica e tantos outros problemas de difícil solução. Ainda assim, é preciso
acreditar que é possível superar as dificuldades. Além disso, os contos oferecem
as crianças o ambiente ideal para vivenciar seus medos e aliviar as tensões sem
correr riscos.
O fato de ter sempre um final feliz não é positivo?
A mulher e a criança raramente têm um papel ativo no final feliz. Branca de Neve, Bela Adormecida e Cinderela são salvas magicamente. Essa passividade das heroínas tem uma mensagem clara: quem é boazinha, submissa, vai ser salva por um príncipe.
A mulher e a criança raramente têm um papel ativo no final feliz. Branca de Neve, Bela Adormecida e Cinderela são salvas magicamente. Essa passividade das heroínas tem uma mensagem clara: quem é boazinha, submissa, vai ser salva por um príncipe.
CT – Interessante
essa colocação. Muitos estudiosos das narrativas de contos de fadas são unânimes
em afirmar que, na maioria das histórias, toda a trama é travada entre os
personagens femininos: são sempre as filhas, esposas e cuidadoras que se tornam
fadas ou bruxas, que sofrem e lutam. As mulheres e crianças dos contos é que
enfrentam feras e megeras para conquistar o que lhes é devido. Com exceção do
Príncipe Felipe, que luta com o dragão para salvar a bela princesa Aurora, os
demais são meros coadjuvantes que chegam no final da história e levam os
louros. Não muito diferentes de muitas famílias onde as mulheres assumem o
papel de provedoras. Por outro lado, os contos estimulam a criança a acreditar que
assim como cruzará com adversários, também encontrará companheiros em sua
jornada.
Então não seriam histórias para as crianças de hoje?
As histórias estão aí, ninguém vai suprimir isso. Mas é importante que o adulto que conta a história discuta esses aspectos com as crianças. Outra coisa importante é pensar se são adequadas à idade. Criança muito pequena pode ficar apavorada e não vai entender uma explicação que as contextualize.
As histórias estão aí, ninguém vai suprimir isso. Mas é importante que o adulto que conta a história discuta esses aspectos com as crianças. Outra coisa importante é pensar se são adequadas à idade. Criança muito pequena pode ficar apavorada e não vai entender uma explicação que as contextualize.
CT – Nesse ponto,
concordo totalmente com o entrevistado. Ao contar a história, nada impede que o
interlocutor ajude a criança a refletir sobre a história, desenvolvendo um
olhar crítico-construtivo. O italiano Gianni Rodari diz que é um bom exercício
perguntar a criança “e se” ao final da história, levando-a a construir outras
possíveis trajetórias para os personagens da trama. Narrativas atuais, como Chapeuzinho Amarelo, Shrek e Até as Princesas Soltam Pum brincam
com os enredos mais antigos e estimulam atitudes críticas tanto em relação à
literatura quanto à realidade.
Quanto à adequação a idade,
pesquisadores ao redor do mundo estudam exaustivamente as narrativas e a
opinião geral é que a criança escolhe a história com a qual se identifica de
acordo com suas demandas pessoais: fragilidades edipianas tendem a se
identificar com Branca de Neve, conflitos fraternos, com Cinderela e assim por
diante, daí a importância de deixa-la à vontade. Na hora de escolher a versão a
ser apresentada, aí sim é importante escolher uma abordagem mais pertinente ao
leitor/ouvinte, evitando versões descaracterizadas ou com linguagem inadequada.
Além de levar em consideração as
características da edição, a idade e a maturidade, é preciso bom senso do
adulto para proporcionar a criança uma experiência construtiva.
Há entre essas histórias as que podem ser benéficas?
Algumas têm uma mensagem claramente positiva. O "Patinho Feio", por exemplo, mostra alguém que é maltratado porque pertence a outro grupo, ajuda a entender o problema da discriminação.
Algumas têm uma mensagem claramente positiva. O "Patinho Feio", por exemplo, mostra alguém que é maltratado porque pertence a outro grupo, ajuda a entender o problema da discriminação.
CT – Curiosa essa
perspectivas. O Patinho Feio é uma história de autoria de Hans Christian
Andersen, portanto não é originalmente um Conto de Fadas, embora seja
considerado como tal pelo senso comum. É uma história que oferece a
possibilidade de se falar de preconceito, discriminação, exclusão e bullying,
mas é preciso estar atento ao fato que pessoas com deficiências ou
características que a façam sentir estigmatizadas não são exatamente de “outro
grupo” de gente nem tampouco se transformarão maravilhosamente em seus modelos
de perfeição. De certa forma, é preciso ter cuidado com essa história para não
reforçar padrões estéticos e valores retrógrados. É importante que o
leitor/ouvinte se aceite como é, que encontre maneiras criativas de superação
das próprias limitações e que se sinta bem assim. Esse sim seria um final
feliz.
Os contos podem ajudar a criança a elaborar os próprios medos,
como perder a mãe ou ser abandonada?
Não há comprovação de que os contos tenham essa função e de que as crianças gostam deles por isso.
Não há comprovação de que os contos tenham essa função e de que as crianças gostam deles por isso.
CT – Bem, em
nossos encontros aqui no Caminhando, já falamos sobre isso. Em geral, todas as
crianças que conhecem os contos de fadas gostam e é isso que mantém vivo essas
narrativas através dos séculos. É por isso que os contos são sempre sucesso
garantido!
Sobre a comprovação, ela me parece mais uma posição ideológica: quem acha que não, vai sempre
encontrar justificativas para tal e quem acha que sim, se respalda em todas as
pesquisas e trabalhos científicos que mostram que o quanto os contos podem
ajudar o sujeito no movimento catártico de liberação das angústias e conflitos.
O
leitor interessado nessa discussão, deve pesquisar, ler mais sobre o assunto e
formar a própria opinião. Sugiro: Bettelheim, Amarilha, Cavalcanti, Èstes,
Cashdan, Radino, Rojo e Zilberman, para citar
apenas alguns. No final, disponibilizo algumas referências bibliográficas que
fundamentam a discussão sobre o assunto.
E por que continuam fazendo
sucesso e atraindo tanto as crianças?
Eu não sei se eles atraem mais as crianças ou os pais. Sempre foram usados como um meio de levar à obediência: não discuta, é assim mesmo. A Chapeuzinho Vermelho é curiosa e desobediente, por isso se dá mal.
Eu não sei se eles atraem mais as crianças ou os pais. Sempre foram usados como um meio de levar à obediência: não discuta, é assim mesmo. A Chapeuzinho Vermelho é curiosa e desobediente, por isso se dá mal.
CT – Com todo
respeito ao entrevistado, discordo totalmente dessa resposta. Quando uma
criança de três anos pede seguidas vezes para ouvir a mesma história, ela o faz
investida das próprias emoções. Não adianta um adulto oferecer outra história.
Ela só aceitará outra narrativa quando
e se estabelecer com os personagens
uma relação. Sobre o fato de alguns pais embarcarem na fantasia, é preciso
lembrar que eles também foram criança e, embora todos tenham ultrapassado a
idade cronológica da infância, muitos adultos tem questões emocionais mal
resolvidas. Nesses casos, os contos ajudam também aos
adultos.
Sobre a obediência, recorro
ao desenvolvimento do juízo moral conforme Piaget e chamo a atenção do leitor
para as orientações de Celso Antunes, Tânia Zagury, Içami Tiba entre outros. Em
tempos modernos, se convencionou a crítica aos limites e valores morais sem se
dar conta dos riscos da permissividade e dos excessos. As crianças tem sim que aprender a obedecer, pois na vida real isso
é fundamental. O que aconteceria em nossas cidades se as pessoas não obedecessem
aos sinais de trânsito e não pagassem os impostos conforme estabelecido? A vida
em sociedade implica em direitos e deveres, ou seja, em obedecer às regras e
convenções sociais, sem as quais o convívio seria insuportável! Os contos
também contribuem nesses aspectos.
Em sua opinião, esses contos
não cabem na cultural atual?
Tanto esses contos como muitos super-heróis modernos passam a ideia de um bem completo e um mal completo. Não acho que essa visão maniqueísta faça bem. De uma forma geral, havendo alternativa de uma coisa mais saudável e até mais "contracultural", acho melhor para a criança.
Tanto esses contos como muitos super-heróis modernos passam a ideia de um bem completo e um mal completo. Não acho que essa visão maniqueísta faça bem. De uma forma geral, havendo alternativa de uma coisa mais saudável e até mais "contracultural", acho melhor para a criança.
CT – Não entendi o
que seria exatamente uma literatura “contracultural” para crianças e de como
ela seria “mais saudável”. Sobre o maniqueísmo, concordo que ele está presente
neste gênero narrativo e acredito que deve ser observado como estereótipos a
serem questionados e desmistificados. Por outro lado, ele possibilita o alívio
emocional, ajuda principalmente a criança pré-operacional a organizar suas
ideias e sentimentos e a separar mentalmente e que vale a pena nessa vida e o
que deve ser evitado.
Seria o caso de um filme como
"Shrek", em que os personagens típicos dos contos de fada aparecem em
papéis invertidos em relação aos "bons" e aos "maus"?
Pode ser. O ogro sempre foi o mal e é apresentado de outra forma, como herói. Isso é uma forma interessante de abordar o assunto.
Pode ser. O ogro sempre foi o mal e é apresentado de outra forma, como herói. Isso é uma forma interessante de abordar o assunto.
CT – Aqui eu
concordo totalmente com o entrevistado e sugiro que isso seja feito com todas
as histórias, em uma conversa sobre os personagens, o enredo e diferentes
contextos que se identificam com a trama. Muitos livros já trazem histórias
assim, com papeis invertidos e até criando novos enredos como no caso de “O Fantástico Mistério de Feiurinha” (BANDEIRA, P.), "Os Três Porquinhos
Malcriados e o Lobo Bom" (PICHON, L.) e tantos outros.
É preciso, prezados leitores, que se entenda que as narrativas de Contos
de Fadas são histórias contadas em uma linguagem simbólica que acessa o
inconsciente do sujeito, estabelece uma identidade entre ele e seus personagens
e o ajuda a harmonizar conflitos e superar limitações. Essas histórias são um
poderoso instrumento catártico, permitindo a crianças de todas as idades o
direito de sentir medo, raiva tristeza e felicidade.
Gênero literário muito antigo, os contos são mais que historinhas. Eles funcionam
como uma diferente dimensão da realidade, chamada por RADINO (2003) de realidade psíquica. Esse é mais um motivo que
explica sua chegada aos dias atuais com o mesmo vigor dos tempos medievais,
quando não existia TV, PC, DVD e outros recursos moderníssimos.
Enfim, podemos concluir com segurança que os contos não só contribuem
para o desenvolvimento sócio-afetivo e cultural das crianças como se constituem
nas bases para o desenvolvimento dos processos cognitivos e de aprendizagem da
leitura e escrita além de proporcionarem encantadores momentos de interação. E
você? Qual a sua opinião? Precisa de mais informação? Quer conhecer outras ideias?
Então corra para as referências logo aí abaixo e tire suas próprias conclusões!
Mais uma vez, foi muito bom ter estado aqui no Caminhando e Contando e poder conversar com vocês sobre as maravilhosas
narrativas de Contos de Fadas. Não vou me despedir porque estarei sempre por aqui
e em breve retomaremos nosso diálogo sobre esse tema fantástico.
Um abraço carinhoso e ...até a próxima!
Cristiane Takemoto
Fonoaudióloga, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, com formação em Psicanálise Clínica e Mestrado em Linguística.
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Aplausos aos argumentos muito bem colocados e embasados, Cris.
ResponderExcluirFiquei intrigada com o olhar diferente do autor, enfim, é apenas um olhar diferente. Nosso respeito não abafa nossa opinião.
Parabéns pelo seu texto!
Admiro muito você!
Obrigada Aline!
ResponderExcluirÉ bom saber que existem outras perspectivas, não é mesmo?! Assim as pessoas podem se informar, refletir e formar a própria opinião!
Agradeço os elogios e a participação. Essa admiração é recíproca e me faz muito feliz!
Bj
Gostei da reflexão. E adorei as referências bibliográficas , que são ótimas sugestões para quem quer se aprofundar no tema .
ResponderExcluirLegal, Cristiana! A ideia é essa mesmo!
ResponderExcluirDivirta-se!!
*_*
Parabéns pelas suas colocações Cristiane!! Eu estou lendo Bettelheim e iniciando um conhecimento sobre o assunto, por isso suas referências bibliográficas são muito bem vindas!!!
ResponderExcluirAgora começo a entender a razão dos contos de fadas nos afetar tanto...Bjs!
Também gostei muito do post. Gostei de ler a entrevista e, principalmente, as reflexões pertinentes.
ResponderExcluirUm abraço!
Obrigada Denise! Fico feliz de participar desse processo!
ResponderExcluirAcredito mesmo que antes de tomar uma posição sobre qualquer assunto, é interessante "escutar" os estudiosos do tema, refletir e elaborar as próprias opiniões. Concordar ou não é mero desdobramento, não é mesmo?!
E sobre as referências, se você conhecer algo diferente, não esquece de compartilhar, tá?!
Bjs.
Oi Carmélia! Que bom que você gostou!
ResponderExcluirObrigada por deixar seus comentários!
Um abraço!
Prezados leitores,
ResponderExcluirTem sido para mim uma grande alegria participar do Caminhando e Contando e interagir com pessoas que se interessam por temas relacionados aos Contos de Fadas.
Agradeço a todos pela atenção e, em especial aqueles que deixaram nesse espaço as suas impressões sobre minhas participações aqui no Caminhando. Essa troca tem sido muito gostosa!
Também agradeço mais uma vez a você Elaine, pela deliciosa oportunidade! Este "lugar" me encanta!!
Um grande abraço!