Ah, mês de abril saí de férias. Estou na terrinha! Vim trazer o pequeno para família conhecer. É um tal de visita aqui, visita ali. Mas uma das melhores visitas que fiz foi ao grupo de Terceira Idade. Minha mãe atua como psicóloga neste grupo há vários anos. Eu estava no quintal de sua casa, deitada na varanda com o pequeno e perguntei:
- Mãe, terá grupo na sexta? (Isto já era quarta-feira!)
- Sim, por que?
- Posso ir contar histórias?
Ai que delícia! Eu tive aqueles insights bem legais, não é? E lá fui eu. Quer dizer, lá fomos nós! Filhote foi junto também!!!
Pela primeira vez, contei histórias para público da melhor idade. Que delícia que foi!
Comigo levei duas histórias: "Dona Baratinha" e "Nicola, borboleta de uma asa só". Todas já trabalhadas e estudadas. Afinal, não teria tempo hábil de fazer trabalho que gosto de fazer. Para estudar uma nova história eu gosto de fazer com sossego. Coisa que aqui em Recife não tenho. Imagina? Todos querem vir e conhecer o pequeno. Sem tempo para me dedicar para uma nova história, por enquanto.
"Nicola" é sempre uma alegria. Pela linda história que ela traz a tona. Pela superação, pela amizade, perseverança, amor. E aquelas borboletas voando fascinam adultos também!!!
E "Dona Baratinha"? AMO esta história pela força que ela me traz. E quem me conhece, sabe que gosto de convidar as pessoas para participar, ativamente, da histórias. E ganhei um presente daqueles. Uma das senhoras (a da foto) cantou assim:
"Quem quer casar com a senhora Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha
É carinhosa quem com ela se casar. Terá doces todo dia no almoço e no jantar.
Passem, passem cavalheiros. Passem todos sem tardar.
E mais belo, com certeza, minha mão irá ganhar!"
Preciso dizer a emoção que me tomou? Não, não é? É por isso que amo a tradição oral. As histórias ganhando novas cores e formas a cada narrativa! Imaginem se eu tivesse mais tempo para conversar e contar mais histórias com elas?
Por isso que acho perfeito a frase que está aqui na página inicial do Caminhando.
"Contar uma História é dar um presente de Amor" Lewis Carrol
Sim. É dar um presente de amor. E presente, quando ofertamos, também recebemos!
Obrigada, lindas senhoras pela tarde maravilhosa!
Até a próxima!
Elaine Cunha
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Elaine Cunha