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Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô (...) ♫ ♪
Tá chegando o Carnaval!!! E aproveitando o momento de festa, que tal uma história para nos alegrar? Trago hoje uma história divertida, do Valmir Ayala.
O Carnaval do Jabuti
Narrador: Uma vez os animai s da floresta
resolveram fazer uma festa de carnaval, e cada um queria se fantasiar de outro
bicho. O coelho ficou todo animado:
Coelho: - Vou me fantasiar de leão! Tenho
muita vontade de ser forte e ser rei. (rugido)
Narrador: A formiguinha ficou toda assanhada:
Formiguinha: - A minha fantasia vai ser de abelha,
pois quero voar. HI HI HI.
Narrador: O leão falou entusiasmado:
Rei leão: - Para parecer maior vou me fantasiar
de elefante.
Narrador: A raposa era a organizadora da festa.
Ela perguntou ao jabuti:
Raposa: - Qual vai ser sua fantasia jabuti?
Jabuti: - Ora bolas, vou me fantasiar de
jabuti.
Raposa: - Ah não! Não pode, porque você já é
jabuti.
Narrador: Mas o jabuti nem ligou. A raposa ficou
furiosa porque ela queria provar ao rei que os animais estavam todos
descontentes e queriam ser outros bichos. Então para convencer o jabuti, a
raposa mandou o mosquito conversar com ele.
Mosquito:(zzzzzzz) Senhor jabuti, o senhor é um
desmancha prazeres (poinhoin) Põe
uma fantasia de cobra!
Jabuti:- Não! É muito apertada para o meu
casco.
Mosquito:- (zzzzzzz)
Então, que tal uma fantasia de gambá?
Jabuti:- Credo! É muito fedida. Não quero. Vou
de jabuti e pronto!
Narrador: A raposa decidiu:
Raposa: - Já que o jabuti não quer se
fantasiar de outro animal, não vou deixá-lo ir ao carnaval. Isto mesmo! HÁ HÁ
HÁ HÁ.
Narrador: A raposa então mandou o João de Barro
tampar a porta da toca do jabuti, da noite para o dia.
No dia seguinte
(tempo), o jabuti, se esforçou, se
esforçou (batendo em algo) até conseguir abrir outro buraco e conseguiu
sair de sua toca.Então A raposa foi
falar com o rio:
Raposa: (barulho de água de rio) Seu rio, por favor, mude o seu leito,
para impedir que o jabuti vá ao carnaval.
Narrador: O rio concordou. Mas o jabuti então chamou
um jacaré, seu amigo e atravessou o rio no lombo dele.
Jabuti:- Obrigado pela carona amigo jacaré!
Narrador: A raposa vendo que não conseguiu nada
resolveu proibir a entrada do jabuti no salão. Mas o jabuti, no caminho para o
carnaval encontrou seu amigo macaco.
Jabuti:- Amigo macaco vamos ao carnaval?
Macaco: - (barulho de macaco) Ih, não posso jabuti, fui proibido de ir porque
sou muito bagunceiro.
Jabuti:- Tenho uma ideia.(plim) Vá a frente, e diga que você é o jabuti fantasiado de macaco. E faça toda
bagunça que puder, eu chego depois.
Narrador: O macaco deu cambalhotas de alegria ( fiu fiu fiu ) e foi ao carnaval. Ao
chegar, a raposa quis proibir a sua entrada.
Raposa: - Macaco, você está proibido de entrar
aqui!
Narrador: E o macaco respondeu:
Macaco: - Ih, não tá me reconhecendo dona
raposa, sou eu, o jabuti fantasiado de macaco.
Raposa: - Ah! Que bom que mudou de ideia
jabuti. Entre logo que a festa já começou. (toque
de música carnavalesca)
Narrador: Foi assim que o macaco enganou a
raposa. E assim que entrou, o macaco conseguiu arrancar as fantasias de todos
os animais. Foi um escândalo. ( pessoas reclamando). Depois
que o macaco acabou com a festa o jabuti chegou, a raposa chorando, apontou
para ele:
Raposa: - Jabuti, foi você seu mequetrefe. (com voz de choro)
Narrador: E o jabuti ria sem parar.
Jabuti:- (Há Há Há) Baile de carnaval sem
macaco não é carnaval dona raposa. Agora vamos dançar cada um com o rabo que
tem, com as orelhas que tem, com as garras que tem, sem máscaras, afinal somos
felizes assim.
Narrador: E o rei decretou:
Rei leão: - O carnaval continua, vamos festejar
minha gente!
Narrador:
O carnaval continuou mesmo, todos dançaram felizes
até o sol raiar. (toque de música)
Bom Carnaval para você!
Até a próxima!
Elaine Cunha