sexta-feira, março 28

Inspiração!

De repente, muito de repente, me "peguei" pensando neste vídeo. Recebi, vi, chorei e guardei. 

Numa semana de muito trabalho, sentir o amor é uma das coisas mais fantásticas que podemos receber como presente. E o amor é assim. Simples.

O amor pode ser expresso de diversas formas, não é? Não apenas com a tradicional frase "Eu te amo!" Você sabe como dizer? Você sabe como demonstrar? 

Por aqui, Pedro ainda não fala. E aí, as reações se tornam mais intensas. E aí, nada mais gostoso do que ele correr até a mim e me dar aquele abraço. É tanta forma de dizer que ama, não é?

E se você é daquelas pessoas que não sabe como dizer que ama, demonstre. Que tal uma linda história para te inspirar? Acessa aqui e veja o que já escrevi.

Assim, trago também este vídeo. Espero que você se emocione como eu. Afinal, o AMOR está nos pequenos gestos também.





Até a próxima!
Elaine Cunha

quinta-feira, março 20

Caminhando, Cantando e Contando Histórias

Trago hoje uma dica maravilhosa da Marília Tresca! Olha só o que ela fará neste final de semana!!!!! Ainda dá tempo! Vamos lá?

22 de março 2014 – Curso “Caminhando, Cantando e Contando Histórias” 

Curso de Técnicas Contar Histórias

Orientação: Marilia Tresca - professora de Artes e Contadora de Histórias
Carga horária: 3 horas / com certificado
Data: 22/03/2014 (sábado)
Horário: das 9h às 12h
Local: Salão de Festas do Edifício Marina IV - Rua Basílio da Cunha, 1115 – Aclimação – São Paulo – SP
Investimento: R$ 50,00
Depositados no Itaú - agência 6681 conta 02204-9 em nome de Marilia Tresca Silva Telles de Mello
Inscrições: por e-mail: mariliatresca@gmail.com.br (enviar ficha de inscrição preenchida)
Ou por telefone (11) 99801-4740
Total de vagas: 15


FICHA DE INSCRIÇÃO - Curso dia 22/03/2014 (sábado)
Nome -
Endereço –
Cidade -
Telefone -
e-mail -
Idade -
Atividade exercida -
Como tomou conhecimento do curso ?
Qual o objetivo em fazer o curso ?
Vai participar do Sarau ?

.......................................................................................................................................

22 de março – Sarau de Contadores de Histórias
Horário: das 14h às 18h
Local: Salão de Festas do Edifício Marina IV - Rua Basílio da Cunha, 1115 – Aclimação – São Paulo – SP
Teremos:
- Contadores de histórias
- Feira de livros usados
- Lanche comunitário

A entrada é gratuita, mas traga uma prenda para nosso próximo bingo que será em junho 2014. Traga também um prato de doce, salgado ou fruta para o nosso lanche.

Faça sua inscrição para o Sarau, enviando a ficha preenchida para o e-mail: mariliatresca@gmail.com ou pelo telefone (11) 99801-4740 (Vivo)
Nome -
Endereço –
Cidade -
Telefone -
e-mail –
Vai contar história ? 

Até a próxima!
Elaine Cunha

terça-feira, março 18

E este cabelos tão lindos?


Doação: ato de dar um bem próprio a outra pessoa. E o que normalmente separamos para doar? Acho que se fizéssemos uma enquete poderíamos ter como respostas: roupas, móveis, comida. É ou não é? Pensamos sempre no material, em primeiro lugar. No palpável!

Tudo bem que eu já vi gente doando coisas mais estranhas possíveis. Mas nestes últimos dias, tenho visto uma movimentação bem diferente. Veja só!
 
Primeiro foi um vídeo no site da Uol. Uma menina, a Emily,  que cortou os seus cabelos para doar para as crianças. Originalmente, a ideia partiu dos pais da menina. Vídeo está todo em inglês. Porém, emoção é sentida mesmo se você não entender uma palavra sequer que é dita. A alegria dela fechando o envelope é única.

Veja aqui:



Logo depois eu vi no globo.com uma reportagem de Trote Solidário de uma caloura da UFSCar. A Calíope raspou a cabeça e doou os cabelos! Veja a reportagem na íntegra aqui.

Cliquei, li, emocionei-me e chorei. Confesso. E fiquei me perguntando: "O que faz alguém realizar ações desta forma para pessoas que não conhecem?
Só posso pensar em AMOR. Amor que vem do querer fazer o bem. Amor que vem do Pai Celeste. Amor! Assim, simples, puro e singelo. 

Eu vivenciei no hospital uma das experiências mais significativas para mim. Exemplo de força e luta de uma linda mocinha. Por isso, quando eu li as duas reportagens, lembrei-me, imediatamente, dela. De uma pré-adolescente que, carinhosamente chamei-a de "Mocinha das flores de pelúcias". Eu a vi perder os cabelos. E de como foi impactante para mim! Escrevi aqui sobre este momento. Dei-me conta que a perda dos cabelos não mexe apenas com a pessoa que está ali, naquele momento, lutando diante de uma doença. É um sentimento avassalador em todos ao seu redor!

Assim, ainda chorando, pensei na mocinha, pensei na Emily, pensei na Calíope, pensei em tantas pessoas que se doam para fazer o bem... Fechei meus olhos e orei. Agradeci ao Pai por tantos anjos na terra. Pelo dom da vida destas meninas inspiradoras. Orei pela Mocinha. (Tenho certeza que ela está bem onde ela estiver!!!) E por fim, pedi muita paz e luz àqueles que estão diariamente no ambiente hospitalar, àqueles que fazem a vida seguir com mais tranquilidade e alegria. 

Sabe, cada um dá o seu melhor. Assim, penso eu sobre o ato de doar. Seja algo material, seja um trabalho, costura, pintura, comidinha gostosa, companhia... Sei lá! Não importa o que seja! O que fará diferença é o sentimento envolvido na ação em si. O amor!

Eu curto contar histórias. E sei que naquele momento é uma entrega total minha para quem recebe a história. Como é bom DAR COR À VIDA! Senti, mais do que nunca saudade da minha rotina de contar histórias no hospital. "Em breve, Elaine. Muito em breve, você estará lá novamente."  Eis o meu mantra!

Até a próxima!
Elaine Cunha

quarta-feira, março 12

Curso Livre lá na Hans.

Um das bibliotecas mais queridas por mim, aqui em Sampa, é a Hans Christian Andersen, no Tatuapé. Foi lá em 2011 que conheci pessoas que carrego comigo no meu coração até hoje! 

Fiz o curso básico de contadores de histórias e ainda hoje o indico. Curso já mudou de "mãos responsáveis", mas acredito que continua a atender seu objetivo primordial de "acender a luz" do desejo, do conhecimento e o melhor de tudo, aflorar o contador que cada um é em potencial. 

Agora em março começa mais uma turma. E sabe quem ganha? Todos nós! Afinal, teremos mais contadores a espalhar mágica pelo mundo. E de quebra, ainda temos oportunidade de ouvir palestras inspiradoras. São abertas ao público. É só chegar!

Veja as duas palestras deste mês. 


PALESTRASO papel do Contador de Histórias e o retorno da alma ao mundo
Com Eliana Atihé
Certas práticas ancestrais, inspiradoras do que há de melhor em nossa natureza, vêm atuando, ao longo dos milênios, para tornar-nos mais receptivos ao outro, mais atentos para o mundo, mais sensíveis e resilientes. A experiência com a narrativa oral, vivida em grupo, é, se não a mais antiga, certamente a mais duradoura e significativa instância de formação de nossa vida interior. O retorno do contador de histórias a um mundo hipertecnológico e desumanizado acena para a reconexão com valores e condutas que apelam a nossa essência humana mais profunda, da vida compartilhada e tocada pelo significado.
Dia 15 de março às 14h



ANALUOrigem das histórias e suas classificações: como analisar e roteirizar uma história
Com Ana Luísa Lacombe
Nesta palestra os alunos tomarão contato com universo das histórias: mitos, fábulas, contos de fadas, lendas. Um breve panorama de onde elas surgiram e como foram se disseminando pelo mundo. Uma breve explanação sobre o estudo da estrutura narrativa fazendo pontes com estruturas arquetípicas.
Dia 29 de março às 9h

Ah, antes que eu me esqueça. A biblioteca fica bem pertinho da estação do metrô Tatuapé. 
Endereço: Av. Celso Garcia, 4142 Tatuapé – 03064-000 São Paulo, SP 
Tel.: 11 2295-3447 
Email: bmhanscandersen@yahoo.com.br


Até a próxima!
Elaine Cunha 

terça-feira, março 11

Você lê para seu bebê?


Lembra que eu te contei sobre a experiência do meu Pedro na brinquedoteca da escola? Se você não viu, acessa aqui. Veja a sessão fofurice. Own! Mamãe até suspira!

E aí, eu perguntei como é pelo lado daí. Vou te dizer, é tão bom saber que a corujice não é apenas aqui em casa. Olha só:

Lidiane Vasconcelos, mãe de primeira viagem como eu, editora do site Bicha Fêmea, contou como ela faz com seu pequeno.  


“Eu leio para o Artur desde que ele era bem pequenininho. Quando ele ainda não pegava as coisas, ficava com os olhinhos arregalados para o colorido das páginas. Agora que ele está crescidinho, ele mesmo pega o livro para folhear, por isso prefiro livros de folhas com papel bem rígido ou de tecido, assim ele fica à vontade, sabe? Eu mostro os desenhos, conto a historinha, ele olha pra mim, sorri, passa as páginas, e eu acho tudo isso uma delícia. Os livros de folha rígida ou tecido ficam em fácil acesso. Quando ele quer, vai lá, pega e lê. Do jeitinho dele, mas lê.”

Já a Carol Marchetti, mãe de duas meninas lindas, Amanda de 4 anos e Alana de 1 ano, me contou: 


“Eu leio sim e é uma delícia! Geralmente quem escolhe a história é a Amanda e na sua maioria, contos com princesas. O papai também costuma ler para as pequenas! Gostamos muito, tanto de livrinhos bem como histórias inventadas.”


Que maravilha saber que muitas crianças têm oportunidade de ouvir histórias. É um momento tão único, tão ímpar. Eu não preciso te dizer que a criança desenvolve outras habilidades como linguagem, imaginação, criatividade, não é?  

E aí, se você ainda não conta histórias para seu filho, ficou animada?
Afinal,  gosto pela leitura se fortalece pelo exemplo. 


Ah, tive uma ideia. Hum... depois te conto! Prometo!

Até a próxima!
Elaine Cunha

sábado, março 8

Dia da mulher: Fátima, a fiandeira!

Dia Internacional da Mulher! 

Eu fico pensando na luta das mulheres russas por uma vida mais digna, com melhores condições de vivê-la, praticamente a beira da guerra. 

Hoje, muitas vezes, o que vemos é que a data transformou-se em receber uma rosa em algum lugar. Não estou dizendo que não seja importante o mimo. De forma alguma, até porque EU AMO receber flores! Só não gostaria que o motivo da comemoração não fosse esquecido na sua finalidade.

Hoje, eu gostaria de escrever para as Arletes, Flávias, Doras, Kátias, Joyces, Robertas, Nadjas, Alines, Silvanas, Lênias, Lidianes, Priscilas, Crizaldas, Fátimas... Todas as mulheres guerreiras! Que lutam a cada dia para fazer o dia melhor. Que são mulheres mães, mulheres trabalhadoras, mulheres empreendedoras... vivem para educar, para construir, empreender, amar! Que fazem da missão de ser mulher com doçura e firmeza. Mulheres que fazem a diferença! Todas representadas pela Fátima!

Recebam um mini-conto narrado, lindamente, pela Ana Luísa Lacombe. De uma história que nos lembra que, independente dos problemas, a garra da mulher sempre se tornará um diferencial! Afinal, aprendemos a andar com as nossas quedas. É ou não é?

A vocês, meu Feliz dia da Mulher! Que seja festa todos os dias!




Se quiserem ler o conto por completo, acessem aqui.

Até a próxima!
Elaine Cunha

terça-feira, março 4

O Nó do Afeto!

Há alguns dias, aqui em casa, tem acontecido a mesma situação: meu marido chegando do trabalho e o pequeno dormindo. E sempre a mesma fala: 
-Ah, ele já está dormindo! - Num tom de saudade misturada com tristeza por não ver o filho acordado. 

E foi exatamente neste momento que me recordei de uma história simples, singela e muito forte. Encaminhei-a ao marido e escrevi: Para você e Pedro! É bem antiga. Porém, a emoção sempre me toma. E assim, convido a você a ler! 

O Nó do Afeto!
(Desconheço Autor)

Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?

Bem verdade que ainda é cedo para dar o nó o lençol. No entanto, quando chegar a hora, eles saberão! 

Até a próxima!
Elaine Cunha